🎶 Nascido em 11 de janeiro de 1945, na cidade de Petrolina, em Pernambuco, Geraldo Azevedo cresceu em uma família simples, mas cercada de cultura. Aos cinco anos, ganhou do pai um violão artesanal e nunca mais largou o instrumento. Desde cedo, mostrava talento e se apresentava em programas de rádio locais, revelando a vocação que o transformaria em um dos maiores nomes da música popular brasileira.
🌟 Na juventude, encantou-se pela bossa nova e por João Gilberto, que influenciou sua forma de tocar violão. Mudou-se para Recife para estudar Arquitetura, mas a música falou mais alto. Participou de grupos como Construção e Raiz, ao lado de nomes como Naná Vasconcelos e Teca Calazans, mergulhando na efervescência cultural da capital pernambucana e consolidando sua identidade artística.
🌍 Em 1967, mudou-se para o Rio de Janeiro e integrou o grupo Construção, aproximando-se de artistas como Geraldo Vandré. Com ele, compôs a célebre Canção da Despedida, que se tornou um hino contra a ditadura militar. Nos anos 1970, iniciou parcerias com Alceu Valença, criando clássicos como Táxi Lunar. Sua obra passou a misturar ritmos nordestinos com influências da MPB e do rock, conquistando espaço nacional.
🎤 O álbum Bicho de Sete Cabeças, lançado em 1979, consolidou sua carreira e trouxe sucessos que atravessaram gerações. Entre suas músicas mais conhecidas estão Dia Branco, Dona da Minha Cabeça, Moça Bonita e Caravana. Cada canção reflete sua habilidade de unir poesia e melodia, transformando sentimentos em hinos populares que marcaram a história da música brasileira.
💫 Nos anos 1990, Geraldo participou do projeto O Grande Encontro, ao lado de Elba Ramalho, Alceu Valença e Zé Ramalho. O espetáculo se tornou um marco da música nordestina, reunindo quatro grandes vozes em celebração às raízes culturais. O sucesso foi tão grande que gerou discos e turnês, reafirmando a força da parceria e a importância de Geraldo como guardião da tradição musical.
✨ Com mais de cinco décadas de carreira, Geraldo Azevedo segue ativo, celebrando seus 80 anos em 2025 com shows e homenagens. Sua trajetória é marcada pela defesa da cultura nordestina e pela capacidade de emocionar plateias em todo o Brasil. Mais do que um cantor, é um símbolo de resistência e esperança, cuja música continua a inspirar novas gerações e a manter viva a alma do sertão.
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