🎭 O Sertão do Pajeú será palco de um encontro inesquecível entre culturas e linguagens artísticas. De 19 a 21 de dezembro, acontece o 7º Festival Chama Violeta, coordenado pela artista pernambucana Odília Nunes, reunindo circo, teatro, música, poesia, cinema e literatura no Sítio Minadouro, em Ingazeira. Serão 15 atrações e mais de 60 artistas e técnicos vindos de Pernambuco, Paraíba, Bahia, Rio Grande do Norte, Distrito Federal, São Paulo e da Argentina.
🎶 O tema desta edição, “Entendi que amor é escolha”, norteia a curadoria afetiva do festival. A abertura será na sexta-feira, às 8h, com apresentações em escolas municipais, incluindo o espetáculo Vereda dos Mamulengos, da Casa Moringa (DF), e o solo Decripolou Totepou, de Odília Nunes, que celebra 20 anos de estreia. Para a artista, revisitar sua primeira obra no local onde tudo começou é uma forma de celebrar memória e afeto.
✨ Sem apoio do poder público, o festival se sustenta pela força coletiva dos artistas que abriram mão de cachês para compartilhar sua arte. A comunidade do Minadouro, já acostumada a receber diferentes linguagens artísticas, se prepara para três dias de intensa programação. Crianças, jovens e idosos terão acesso a espetáculos e oficinas que transformam o cotidiano em celebração cultural.
👨👩👧 A programação destaca grupos familiares, em homenagem aos 50 anos de casamento dos pais de Odília e de Cícero Gomes e Dona Maria, do Samba de Coco de Trupé de Arcoverde. Entre os convidados estão Rodrigo Bruggemann e Amora Maux (pai e filha, RN), Anelise Mayumi e Douglas Iesus (BA), com o espetáculo de dança Embalanceio, além da Cia Bode com Pequi, formada por Pedro Milhomens, Clá Solar e a filha Aruna. Da Argentina, a Cia das Marionetes apresenta Antologia das Marionetes.
🌍 O festival integra o projeto No Meu Terreiro Tem Arte, criado por Odília em 2015 para promover intercâmbio cultural e residências artísticas. A iniciativa já recebeu prêmios como o Pernalonga de Teatro (2019) e o Inspirar do Instituto Neoenergia (2021), que reconhece projetos liderados por mulheres.
🏡 As atividades acontecem em espaços comunitários como o Terreiro de Mariquinha, o Terreiro de Seu Expedito e Dona Lourdinha, além do Alpendre da casa de Odília. Oficinas como A voz da poesia, com Isabelly Moreira (PE), e Confecção de Calungas de Pano, com Catarina Calungueira (RN), serão realizadas na Associação de Agricultores do Minadouro.
🎤 As apresentações noturnas acontecem às 17h e 19h, com shows que fecham as noites de sexta e sábado. Luana Flores, da Paraíba, traz o espetáculo Nordeste Futurista, enquanto o Samba de Coco de Trupé de Arcoverde apresenta Sons de Resistência.
📚 No domingo, às 14h, o festival promove a roda de conversa Vô, deixa minha mãe brincar, com a jornalista e documentarista Gabriela Romeu, que há mais de duas décadas desenvolve projetos voltados às infâncias.
🎬 A programação se encerra com a estreia do filme Um dia Havia de Ver o Mar, dirigido por Odília Nunes. A obra retrata o sonho coletivo de crianças do Minadouro de conhecer o mar, transformando memória em poesia audiovisual.
🌟 Odília Nunes, natural do Sertão do Pajeú, é atriz, palhaça, bonequeira, dramaturga e cordelista. Desde 2015, dedica-se ao projeto No Meu Terreiro Tem Arte, levando oficinas e espetáculos a comunidades rurais e periféricas. Atualmente, integra a premiada Cia do Tijolo, em São Paulo.
📲 Mais informações podem ser acompanhadas pelo Instagram oficial @nomeuterreirotemarteoficial.