As arritmias cardíacas são distúrbios que afetam o ritmo ou a frequência dos batimentos cardíacos. O coração pode bater muito rápido (taquicardia), muito devagar (bradicardia) ou de maneira irregular. Mas, esses distúrbios podem ser assintomáticos ou causar sintomas como palpitações, tontura, desmaios, e até aumentar o risco de derrames e insuficiência cardíaca. Segundo a Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas, mais de 320 mil pessoas morrem por ano no Brasil devido a arritmias cardíacas.
A arritmia cardíaca é responsável por 80% a 90% dos casos de mortes súbitas causadas por ocorrências cardiovasculares. Mas, a maioria das arritmias, entretanto, são benignas e precisam de um acompanhamento médico. “Não existe idade específica para a morte súbita. Jovens atletas ou bebês, supostamente saudáveis, podem morrer subitamente, mas ela é mais comum em pessoas mais idosas, já portadoras de doenças cardíacas prévias’, comenta a cirurgiã cardiovascular do Real Instituto de Cirurgia Cardiovascular (Ricca), Dra. Fabiana Oliveira.
Para a especialista, existem diversas opções de tratamento disponíveis, que podem incluir desde mudanças no estilo de vida e medicação até procedimentos invasivos, como ablação por cateter ou a implantação de dispositivos cardíacos. Vale salientar que uma alimentação balanceada e exercícios diários ajudam na longevidade. Tudo isso, acompanhado de um bom especialista, pois cada pessoa carrega suas particularidades, principalmente no que diz respeita ao principal órgão do corpo humano, o coração.
“Infartos fulminantes são a forma mais comum de morte súbita e ocorrem por dois mecanismos básicos: extensa necrose do músculo cardíaco que leva à uma súbita falência da bomba cardíaca e alterações na condução elétrica normal do coração que levam ao desenvolvimento de arritmias cardíacas malignas”, conclui.
Serviço
Real Instituto Cardiovascular (Ricca)
Endereço: Hospital Português - Av. Gov. Agamenon Magalhães, 4760 - Paissandu, Recife
Instagram: @ricca_pe