quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

Ministério dos Direitos Humanos cria grupo de trabalho contra discursos de ódio

 

O Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania publicou no Diário Oficial da União a Portaria 129, que institui o Grupo de Trabalho para apresentação de estratégias de combate aos discursos de ódio e ao extremismo, além da proposição de Políticas Públicas em Direitos Humanos sobre o tema. 

O grupo de trabalho tem duração prevista de seis meses e pessoas que foram duramente perseguidas por bolsonaristas e/ou extremistas de fóruns estão integrando esse GT. Nomes como o da professora universitária Lola Aronovich; do youtuber e empresário Felipe Neto; da jornalista Patrícia Campos Mello; do infectologista Pedro Hallal e da antropóloga Débora Diniz, entre outros, estão na lista do GT. Quem vai presidir o grupo é a jornalista, escritora, ex-deputada e candidata à vice-presidência em 2018, Manuela D'Ávila. O grupo não será remunerado e tem previsão de durar 180 dias, que podem ser prorrogados, em caso de necessidade.

Além dos nomes da sociedade civil (a lista completa você vê no final deste texto) está prevista também a indicação de nomes da Advocacia Geral da União, Ministério da Educação, Ministério da Igualdade Racial, Ministério da Justiça e Segurança Pública, Ministério das Mulheres, Ministério dos Povos Indígenas e Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. 

Veja a lista dos outros nomes da Sociedade Civil: 

  • Camilo Onoda Caldas, advogado, (relator);
  • Christian Ingo Lenz Dunker, psicanalista;
  • Esther Solano, doutora em ciências sociais;
  • Felippe Mendonça, advogado;
  • Guilherme Stolle Paixão e Casarões, doutor em ciência política;
  • João Cezar de Castro Rocha, escritor e historiador;
  • Isabela Oliveira Kalil, doutora em antropologia social;
  • Letícia Maria Costa da Nobrega Cesarino, doutora em antropologia sociocultural; 
  • Lusmarina Campos Garcia, teóloga;
  • Magali do Nascimento Cunha; doutora em ciências da comunicação;
  • Marcos Xururu, cacique do povo indígena;
  • Michel Gherman, doutor em história social.
Veja a seguir a repercussão nas redes sociais de integrantes do Grupo de Trabalho: