sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Funase integra comitiva convidada a conhecer projeto de ressocialização em Alagoas

A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) participou, nesta semana, de uma comitiva de representantes de Pernambuco convidada a conhecer um projeto de atendimento a pessoas privadas de liberdade em Alagoas. O Núcleo Ressocializador da Capital, em Maceió, atende 111 reeducandos do sistema prisional e tem se destacado em índices como o de reincidência de egressos e o de inserção no mercado de trabalho. O objetivo da visita foi possibilitar o compartilhamento de boas práticas.

Pela Funase, estiveram presentes a superintendente da Política de Atendimento, Íris Borges, e o corregedor da instituição, Alexandre Raimundo. Também compareceram representantes do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos, da Secretaria Executiva de Ressocialização, da Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) e do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE), além do arcebispo de Olinda e Recife, dom Fernando Saburido, de integrantes da Pastoral Carcerária e do Mecanismo Estadual de Prevenção e Combate à Tortura.

“Apesar de não ser específica sobre o sistema socioeducativo, área em que a Funase atua, a experiência mostrada foi muito interessante, porque trabalhamos com um público que também fica privado de liberdade. Em Pernambuco, as taxas de reincidência de egressos da Funase vêm apresentando resultados melhores ano a ano, assim como as de profissionalização do nosso público. É muito bom ver que, assim como no nosso sistema, apostar nisso é algo que vem dando certo também em outros estados”, disse Íris.

Para o corregedor da Funase, Alexandre Raimundo, a disciplina dos reeducandos e o comprometimento dos funcionários da unidade foram pontos altos do projeto exposto. “A integração é algo importante para que o processo de ressocialização funcione. E ver que representantes de tantas instituições de Pernambuco estão empenhados em conhecer experiências e em compartilhar práticas que já desenvolvem é algo muito positivo, tanto para o sistema penitenciário, como para o sistema socioeducativo”, avaliou.

Imprensa Funase PE