quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019

Pernambuco registra maior redução de mortes violentas no País

O Estado de Pernambuco teve uma redução de 23% no número de mortes violentas em 2018 em relação ao ano anterior, o que representa a maior diminuição no Brasil, segundo levantamento realizado pelo portal de notícias G1 com base em dados oficiais dos 26 Estados e do Distrito Federal. Foram 5.427 registros em 2017 e 4.170 no ano passado. O estudo abrange as mortes decorrentes de homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte. O percentual demonstra o acerto do Governo do Estado ao nomear 139 novos delegados e reforçar o combate à criminalidade, através do incremento na Polícia Judiciária. Os novos delegados foram empossados em fevereiro de 2018. Por meio do trabalho desses profissionais, criminosos são encaminhados à Justiça e a sociedade fica mais segura.

Aspecto importante na redução das mortes violentas reside na relevância de um trabalho bem feito na esfera policial, propiciando um processo penal robusto, permitindo-se assim maior percentual de condenação na esfera judicial. Por meio de uma diligência acertada, muitas vidas podem ser salvas. Diariamente, os profissionais aplicam conhecimento jurídico para tomar decisões adequadas em situações desafiadoras, agindo de maneira racional e técnica em situações de elevado nível de estresse.

No ano de 2018, a Polícia Civil de Pernambuco foi reforçada por meio da posse de 139 delegados. Conforme os números de redução das mortes violentas demonstram, o incremento foi importante também para os delegados que já faziam parte da corporação. Com o passar dos anos, a falta de novos delegados prejudicou a reposição do efetivo diante das inúmeras aposentadorias, o que causou sobrecarga de trabalho para os remanescentes. Agora, com as vagas preenchidas, o quadro está completo.

O levantamento realizado pelo G1 integra o Monitor da Violência, sendo uma parceria do portal de notícias com o Núcleo de Estudos da Violência da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Confira mais detalhes do estudo pelo link https://glo.bo/2TkpFai.

Imprensa ADEPPE