Funcionários da
saúde, educação e outros setores da Prefeitura da Cidade de Igarassu, Região
Metropolitana do Recife (RMR), afirmam sofrer perseguição política desde agosto
passado, época que antecedia as eleições. De acordo com os profissionais da
Unidade Hospitalar de Igarassu (UHI) e PSFs de bairros, já foram demitidas 100
pessoas ao todo, sendo um total de 300 pessoas só nas áreas de saúde.
Com isso, segundo informações
repassadas por um grupo de ex funcionários demitidos liderados por Carlos José,
houve um grande desfalque no atendimento a população. O setor de raio x não
opera mais no horário da noite e o plantão só acontece às quartas-feiras, nos
demais dias o atendimento é restrito.
Conforme Carlos José, “Existe
perseguição política por conta da derrota do prefeito Gesimário Baracho (PT)
nas últimas eleições. Estamos vivendo uma ditadura em Igarassu”, afirmou.
Dentre as tantas reivindicações relatadas pelo grupo é que não houve uma
explicação clara a respeito das demissões. “Simplesmente demitiram pessoas que estavam
trabalhando normalmente, outras de férias e com licença maternidade”,
confessou Valdireni Martins, integrante do grupo.
Na manhã de segunda (22/10), o grupo
esteve reunido no Ministério Público da cidade, levando todas as reclamações ao
promotor da localidade. Na ocasião a equipe de reportagem do blog Informe – Pe estiveram no local
acompanhando o desenrolar de mais uma injustiça cometida pela gestão atual. Um
ato pacífico contra as demissões em massa será realizado nesta terça (23/10) em
frente à UHI.
Com informações do jornalista Ernandes Tavares