A fragilidade como força transformadora é o fio condutor da exposição “FRAGILE – NE PAS PLIER (não dobrar)”, que reúne mulheres artistas em múltiplas linguagens — pintura, escultura, gravura, fotografia, grafite, poesia, música e gastronomia — para afirmar que o que é tido como frágil pode ser, na verdade, matéria-prima de resistência e criação.
Com curadoria e expografia assinadas por Dominique Berthé e Maria Alice Amorim, a mostra propõe um mergulho sensível e provocador no universo de cada artista participante. As obras funcionam como gestos simbólicos de resistência, abrindo fendas por onde passa a luz da transformação e convidando o público à fruição estética, à reflexão e à experimentação.
Entre os destaques estão:
- Beta Ferralc, com a escultura em madeira Boitatá
- Carla Andrade, com linogravuras
- Catha Rosendo, com desenhos e pinturas
- Crew Amp (As Mina de Peso), com graffiti
- Dani Acioli, com pinturas e prints
- Stela Maris, com fotografias em canvas
- Dominique Berthé, com instalação
- Maria Alice Amorim, com poemas
- Tânia Fonseca, com uma obra-surpresa
A abertura acontece no dia 20 de setembro, às 19h, com um pocket show de palhaçaria protagonizado por Doninha e Dona Pequena. A ambientação sonora fica por conta de Bianca Pimentel, enquanto o público poderá saborear comidinhas preparadas por Mara França e drinks autorais assinados por Joana Berthé.
A exposição segue em cartaz até 25 de outubro, com visitação às sextas-feiras (18h às 21h), sábados e domingos (16h às 20h). Uma celebração da arte feita por mulheres que dobram regras, mas não se deixam dobrar por elas.
