📽 No início do ano, o Brasil estava focado no excelente filme "Ainda Estou Aqui", de Walter Salles no Oscar 2025. No entanto, o filme que venceu na categoria Melhor Roteiro Adaptado foi "Conclave", baseado no livro de Robert Harris. E foi neste filme onde se revelou um ator mexicano, que brilhou em uma das cenas mais decisivas da película. E o Blog foi desafiado para saber mais deste artista e o resultado é uma entrevista que o Blog dá de presente de Natal aos seus leitores.
👀 Nota do Blog: Ainda vamos publicar outras entrevistas: comediante, cineasta, baterista, professor... Aguarde os nossos incríveis personagens para breve! 😉
Voltando ao querido astro internacional...
🕊️ O sucesso de Conclave pegou até o elenco de surpresa — inclusive o ator e arquiteto mexicano Carlos Diehz, que mora no Canadá e viu sua vida mudar após interpretar o carismático cardeal Benítez. “Definitivamente, não imaginávamos que a gente jovem fosse receber o filme tão bem”, contou o artista, ainda impressionado com a força que a obra ganhou nas redes e nas conversas do público. Diehz segue trabalhando como arquiteto na cidade de Vancouver e se aventurou nas Artes Cênicas há cinco anos.
🎬 A recepção calorosa não veio apenas dos espectadores. A crítica também abraçou o longa, destacando o equilíbrio entre espiritualidade, tensão política e humanidade. Diehz admite que esperava reações mais intensas de grupos conservadores, mas o resultado foi outro: “Em geral, as pessoas entenderam a mensagem de esperança e otimismo, e os críticos apreciaram o esforço e o talento de toda a equipe”.
📈 Desde o lançamento, o ator percebe um interesse crescente em seu trabalho, especialmente nas redes sociais. “É difícil saber quantas pessoas são fãs da película, mas sigo vendo um interesse constante no Instagram e no X. Isso é muito alentador”, afirma. Para ele, essa conexão tem uma explicação emocional: “O cardeal Benítez ressoou muito com os jovens. Acho que eles buscam alguém como Benítez na vida real. Para mim, foi uma honra interpretá-lo”.
🎨 O impacto do personagem ultrapassou a tela e chegou ao universo dos fãs, que criaram fan-arts, fanfics e diversas homenagens. Dhiez acompanha tudo com carinho. “Já vi muitas obras, e elas refletem diferentes formas de pensar e sentir. Gosto especialmente das que mostram Benítez como alguém próximo dos jovens e livre em sua forma de ser”.
🎥 Sobre o futuro, o ator revela que esteve perto de integrar dois projetos importantes, mas ambos acabaram não se concretizando. Ainda assim, ele segue firme na busca por novos papéis. “Continuo audicionando e participando de workshops de atuação para me manter em forma. Estamos procurando projetos onde eu possa realmente encaixar”.
🧛♂️ Antes de Conclave, Diehz já havia explorado o gênero do horror em curtas-metragens, interpretando personagens sobrenaturais — inclusive vampiros. Ele explica o fascínio: “Gosto de como o horror e o sobrenatural exploram um lado muito primitivo da nossa consciência”. Entre esses trabalhos, destaca o personagem Chrysanthemum (do filme It's gets Dark Too Early, com direção da brasileira Rebeca Spiegel), que, apesar da escuridão ao redor - o filme traz um alerta sobre abusos - mantém um lado gentil. “Ele ainda tem palavras de alento para Valerie (interpretada pela atriz canadense Geneviève Guimond), e isso me tocou muito”.
🎄 Ao final da conversa, o ator deixou uma mensagem calorosa aos fãs e aos leitores do Blog: “Muito obrigado e felizes festas”. Um encerramento simples, mas que combina com a humildade e a serenidade que marcaram sua trajetória — tanto na Aquitetura quanto no Cinema.
Que tal ler a entrevista completa (e traduzida para o portiguês) com o Carlos Diehz?
1) O sucesso de Conclave te surpreendeu de alguma forma? Como foi a recepção do público e da crítica?
Definitivamente, não imaginávamos que o público jovem fosse receber o filme tão bem. Honestamente, esperávamos mais reações de grupos conservadores, mas, no geral, as pessoas entenderam a mensagem de esperança e otimismo. E os críticos valorizaram o esforço e o talento de toda a equipe, tanto na frente quanto atrás das câmeras.
2) Você notou um aumento significativo na base de fãs nos últimos tempos? Como enxerga essa conexão com o público?
É difícil saber quantas pessoas são fãs do filme, mas continuo vendo um interesse constante no Instagram e no X, o que é muito animador. É uma conexão interessante, porque o personagem do cardeal Benítez ressoou muito com os jovens. Acho que eles procuram alguém como Benítez na vida real. Para mim, foi uma honra interpretá-lo.
3) O personagem Benítez gerou um grande movimento entre os fãs, com fan-arts e fanfics. Você viu alguma obra criada pelos admiradores? Alguma te marcou especialmente?
Vi muitas obras feitas pelos fãs, e elas refletem diferentes formas de pensar e sentir. Gosto muito das que mostram Benítez como alguém próximo dos jovens e que mantém sua liberdade de ser.
4) Você pode adiantar algo sobre seus próximos projetos? Há algo que os fãs deveriam esperar com ansiedade?
Estive prestes a participar de dois projetos muito interessantes, mas, no fim, eles não se concretizaram.
Seguimos em busca de projetos nos quais eu possa me encaixar. Embora ainda não haja nada definido, continuo fazendo testes e participando de workshops de atuação para me manter em forma.
5) Você interpretou personagens vampiros em curtas-metragens. O que te atrai nesse gênero e como foi essa experiência?
Gosto de como os projetos de horror e sobrenatural exploram um lado muito primitivo da nossa consciência. O personagem Chrysanthemum, apesar de tudo o que viveu, ainda tem um lado gentil e palavras de incentivo para Valerie — e isso me tocou muito.
📸 Fotos:
Carlos Diehz - Reproduções Instagram do ator
Conclave - Divulgação
Crisanthemun - Reprodução
Veja a seguir a cena que revelou mundialmente o talento de Carlos Diehz:
(Está em inglês, mas a fala de Benítez está em espanhol e você pode legendar traduzido em português)
(Está em inglês, mas a fala de Benítez está em espanhol e você pode legendar traduzido em português)