A Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude (SDSCJ) de Pernambuco, deu início, nesta segunda (27), a cursos profissionalizantes para 120 adolescentes e jovens em internação. Esse total de inseridos, o maior registrado em uma única semana desde o início da pandemia da Covid-19, está sendo viabilizado graças a uma oferta descentralizada, com turmas formadas por número reduzido de alunos em quatro unidades socioeducativas do Estado. Todos os cursos têm certificação do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), parceiro da Funase.
As aulas estão sendo ministradas por agentes socioeducativos e outros instrutores vinculados ao Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer da instituição. O Centro de Atendimento Socioeducativo (Case) Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife, tem o maior número de alunos inseridos nas turmas: 80. Eles estão participando dos cursos de Introdução ao Reparo de Computadores, Encadernação Manual Artística, Tapeçaria, Introdução aos Cinco Sensos e Corte de Cabelo Masculino. Cada uma dessas temáticas tem 16 matriculados, mas a distribuição deles em sala de aula ocorre em dias e horários alternados.
A oferta de vagas também está ocorrendo no Interior. No Case Timbaúba, na Mata Norte, há 20 socioeducandos matriculados: cinco em Informática Intermediária, seis em Informática Básica, quatro em Informática Avançada e cinco em Operador Logístico. No Case Vitória de Santo Antão, na Mata Sul, outros 16 alunos iniciaram o curso de Corte de Cabelo Masculino. Já no Agreste, o Case Caruaru recebeu o curso de Artesanato em Material Reciclável, com uma turma de quatro alunos. Na semana passada, adolescentes atendidos na unidade ao lado – o Centro de Internação Provisória (Cenip) – haviam começado aulas de tapeçaria.
De acordo com o coordenador do Eixo Profissionalização, Esporte, Cultura e Lazer da Funase, Normando de Albuquerque, a mobilização das equipes das unidades socioeducativas envolvidas, por meio de coordenadores, profissionais técnicos e agentes socioeducativos, tem sido fundamental para assegurar a oferta de cursos. “Temos contado com o empenho dos gestores locais para não interromper o atendimento aos socioeducandos. A mobilização dos agentes socioeducativos para atuarem na educação profissional é fundamental nesse processo. Em breve, teremos a oferta permanente de cursos também em Garanhuns”, afirmou.
Imprensa Funase