No município de Cortês, Pernambuco, a força feminina da zona rural ganha destaque através da atuação da Associação das Mulheres Agricultoras de Gurjaú (AMAG). Liderada por mulheres como Marina e Eduarda, a associação tem como missão promover a autonomia econômica de agricultoras que, historicamente, dependem de seus companheiros para sustento.
🌱 Capacitação e protagonismo feminino
A AMAG oferece cursos práticos para que essas mulheres aprendam a produzir doces, pães e outros itens artesanais. Cada participante escolhe um produto para desenvolver e comercializar, com apoio da associação. Essa iniciativa não só fortalece a renda familiar, como também insere essas mulheres no turismo rural e na economia local.
“Nosso objetivo é ajudar as mulheres a serem independentes. Cada uma escolhe o que quer produzir e nós damos suporte para que ela leve isso adiante”, explica Marina.
🍞 Diversidade e sabor com identidade local
Entre os produtos fabricados pelas associadas estão:
- Doces de pote (dois tipos)
- Cocada
- Hortaliças como alface, cebolinha e aipo
- Pimentas em conserva, molhos e geleias de pimenta
- Pães artesanais de batata-doce
- Bangos, manuê e licores
Além da produção, a AMAG também conta com o Aderivo, uma base comunitária onde cada mulher comercializa seus produtos de forma organizada e colaborativa.
💬 Feito com carinho e dedicação
“Tudo é feito com muito cuidado, qualidade e carinho. São produtos variados, feitos por mulheres que colocam amor em cada detalhe”, reforça Eduarda.
A AMAG é mais do que uma associação: é um movimento de transformação social, que mostra como o trabalho coletivo e a valorização da mulher podem mudar realidades e fortalecer comunidades.
