sábado, 8 de setembro de 2018

Princípio de incêndio no Hospital Getúlio Vargas

Um princípio de incêndio atingiu nesta sexta-feira (7) o Hospital Getúlio Vargas (HGV), no bairro do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife. As chamas começaram em um ar-condicionado localizado na sala de esterilização de material cirúrgico, no segundo andar da unidade. A área fica em um setor bem separado dos pacientes e o fogo foi controlado rapidamente. Não houve nenhuma vítima e os danos foram apenas materiais.

O Corpo de Bombeiros recebeu o chamado para conter o fogo por volta das 18h. As chamas foram controladas com extintores e o prejuízo foi apenas o ar-condicionado que ocasionou o princípio de incêndio. O material esterilizado que estava na sala também sofreu contaminação com a fumaça. A Companhia Elétrica de Pernambuco (Celpe) foi chamada para desligar a energia elétrica do setor, mas o funcionamento do hospital não foi afetado.

Estrutura - “A gente trabalha, mas com medo de morrer”. A frase, dramática, é de uma médica lotada há três décadas no Hospital Getúlio Vargas, cujo prédio, segundo ela, não oferece segurança para servidores e pacientes. Ela teme algum desmoronamento. Há rachaduras nas paredes, desnivelamentos entre blocos, áreas sustentadas com estacas e janelas com vidros retirados, devido às constantes trepidações que, aliás, não são de hoje. Mas de acordo com a profissional, os problemas se agravaram em 2018.

Ela informa que em 1992 foi construído um prédio anexo ao principal (este datado de 1954), para abrigar no andar térreo todos os ambulatórios clínicos, cozinha do hospital e setor de emergência. No primeiro andar, ficam laboratório, banco de sangue, refeitório e mais alguns ambulatórios. No segundo andar, há bloco cirúrgico com 14 salas de cirurgia – eletivas e de emergência – e mais três unidades de terapia intensiva. “No entanto, desde a inauguração, o prédio começou a apresentar rachaduras e desnivelamentos na passagem do antigo para o mais recente. E o descompasso aumentou tanto, que foi colocada uma rampa de madeira entre os dois blocos no segundo andar, onde o fluxo de macas e pacientes é mais intenso”, conta.

Com informações de
Portal OP9 - Jaqueline Bandeira
Oxe Recife - Letícia Lins
Foto publicada no Twitter de @estag_social1