Podcast Taís Paranhos

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Coletivo Karenin estreia BLAIHAIT! e outras perguntas para inventar um idioma, em março, no Galpão do Folias

 

A palavra – falada e escrita, sonora e grafada – é tema de BLAIHAIT! e outras perguntas para inventar um idioma, o segundo espetáculo do Coletivo Karenin, que estreia no dia 2 de março, no Galpão do Folias. A peça segue em cartaz até o dia 19 do mesmo mês, com ingressos a R$ 20,00, meia entrada para estudantes e moradores da Santa Cecília 10,00 e gratuitos para imigrantes às quintas, sextas e sábados, às 20h, e aos domingos às 18h.

Com direção e iluminação de Marcus Garcia e dramaturgia de Giu de Castro, que também está em cena ao lado de Sofia Maruci, a montagem é totalmente encenada em um idioma inventado pelo grupo. A ideia é criar uma reflexão sobre as diferentes possibilidades de visão de mundo contidas em uma língua,

A dramaturgia surge ao redor da mitologia de Blaihait (“Palavras”), uma entidade em forma de criança que dá nome para tudo aquilo que vê no fundo do supremo Lago do Caos, conhecido como “as águas que tudo contêm”.

Essa história também é combinada com as trajetórias de Zoôbena e Kuliía, uma artesã de cadeiras e uma pessoa obcecada por escrever seus sonhos. Inventando e escrevendo palavras ao longo da obra, o espetáculo entrelaça os planos Mito-Vida-Idioma.

Além de Garcia, Castro e Maruci, o processo criativo contou com a participação de Marina Legaspe e Paula Halker, responsáveis pela cenografia; de Gabriella Magno, que assina os figurinos; e do linguista Guilherme Oliveira.

O espetáculo foi contemplado pelo edital ProAC 01/2021 – Teatro - Criação de espetáculo inédito. E, além da temporada, o Coletivo Karenin lança o livro com a dramaturgia e um dicionário do idioma criado pela dramaturgia, em evento com convidados especiais.

Ainda estão previstas uma Oficina de Teatro para Imigrantes, e uma Oficina de Atuação para Estudantes de Teatro, datas a confirmar

Sobre o Coletivo Karenin

Criado em 2017 na cidade de São Paulo, o Coletivo Karenin busca práticas interdisciplinares entre Teatro e outras áreas. Seu primeiro trabalho foi “Na Terceira Pedra Depois do Sol”, uma obra híbrida entre Teatro e Filosofia, que estreou no Departamento de Artes Cênicas da USP e foi contemplado pelo PROAC Primeiras Obras 2018.

Atuando ininterruptamente desde então, realizou oficinas e debates voltados a discussões e práticas teatrais.

Sinopse

Esta é uma peça num idioma inventado. Um idioma é uma ferramenta coletivamente criada por incontáveis gerações humanas através do tempo. Num diálogo entre a palavra falada (sonora e instantânea) e a palavra escrita (grafada e perene), o Coletivo Karenin se debruça sobre as possibilidades de visão de mundo contidas numa língua.

Paralelamente inventada ao idioma, surge uma mitologia cuja entidade primordial é uma criança chamada Blaihait (“Palavras”), que nomeia num idioma inventado tudo aquilo que vê no fundo do supremo Lago do Caos - as águas que tudo contêm. Inventando e escrevendo palavras ao longo da obra, o espetáculo combina esse mito com as trajetórias de Zoôbena e Kuliía (uma artesã de cadeiras e uma pessoa obcecada por escrever seus sonhos), entrelaçando Mito-Vida-Idioma.

Ficha Técnica

Direção: Marcus Garcia
Atrizes: Giu de Castro e Sofia Maruci
Dramaturgia: Giu de Castro
Assessoria linguística/dicionário: Guilherme Oliveira
Cenografia: Marina Legaspe e Paula Halker
Figurino: Gabriella Magno
Designer: Renan Marcondes

Fotografia: Paula Halker
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Produção: Leonardo Birche e Tono Guimarães

Serviço

BLAIHAIT! e outras perguntas para inventar um idioma

Temporada: 2 a 19 de março, quintas, sextas e sábados às 20h, domingos às 18h

Galpão do Folias - Rua Ana Cintra, 213, Santa Cecília

Ingressos: R$ 20,00 (inteira), R$ 10,00 (meia entrada para estudantes e moradores da Santa Cecília) e gratuitos para imigrantes. A bilheteria abre 1 hora antes de cada sessão

Classificação: 14 anos
Duração: 80 minutos

Capacidade: 70 lugares
Acessibilidade: Acesso para pessoas com deficiência