terça-feira, 30 de setembro de 2025

🩺 Doenças crônicas já causam 6 milhões de mortes nas Américas e avançam em Pernambuco 💔


As doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) se tornaram uma verdadeira epidemia nas Américas, sendo responsáveis por 65% das mortes na região — quase 40% delas antes dos 70 anos. Segundo o relatório NCDs at a Glance 2025, da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), apenas em 2021, essas enfermidades provocaram 6 milhões de óbitos. Entre as principais causas estão doenças cardiovasculares (2,16 milhões), câncer (1,37 milhão), diabetes (mais de 420 mil) e doenças respiratórias crônicas (mais de 416 mil).

🚬 Má alimentação, sedentarismo, tabagismo e consumo excessivo de álcool são apontados como os principais fatores de risco modificáveis. No Brasil, o impacto é alarmante: só entre janeiro e maio de 2025, Pernambuco registrou 3.532 mortes por problemas cardíacos, segundo a Secretaria Estadual de Saúde. Homens foram os mais afetados (1.964 mortes), com destaque para idosos acima de 80 anos (1.008 óbitos).

🧠 O Estado também enfrenta altos índices de acidente vascular cerebral (AVC), com 1.470 mortes e 303 pessoas com sequelas no mesmo período. Em 2024, foram 3.777 óbitos pela condição.

🗣️ Para o cardiologista Joel Ladislau, da Hapvida, a prevenção é essencial: “Alimentação equilibrada, atividade física regular, controle da pressão, do colesterol e do diabetes são fundamentais. Evitar tabaco e excesso de álcool, além de realizar consultas médicas periódicas, também faz toda a diferença.”

🎗️ Embora as doenças cardíacas liderem, o câncer avança rapidamente. Dados do Ministério da Saúde revelam que, em 2024, em 836 cidades brasileiras, o câncer matou tanto quanto ou mais que as doenças cardiovasculares. Em 606 municípios, foi a principal causa de morte.

📈 Um estudo da revista The Lancet projeta que, até 2050, o câncer causará 18,6 milhões de mortes por ano — um aumento de 75% em relação a 2024. Entre 1990 e 2023, os diagnósticos dobraram, chegando a 18,5 milhões de novos casos anuais, e as mortes cresceram 74%, totalizando 10,4 milhões.

🥗 A nutricionista Michele Arruda, também da Hapvida, reforça a importância da alimentação: “Precisamos incentivar o consumo de frutas, legumes e fibras, garantir rotulagem clara e reduzir a ingestão de ultraprocessados e de sal.”

🚨 O cenário exige ações urgentes: políticas públicas integradas, educação em saúde e mudanças no estilo de vida são fundamentais para frear o avanço das doenças crônicas no Brasil e no mundo.