quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Turfe brasileiro: É preciso renovar


Não resta dúvidas que o turfe é um dos esportes mais gratificantes que podemos ter. Porém nos últimos anos, os canais de comunicações e o público, principalmente adulto, têm trocado esse lazer por outras opções que são muitas nos dias atuais: Shoppings, viagens, festas cinema e outros esportes talvez menos prazerosos que o turfe, mas que estão tomando o espaço que era dedicado aos hipódromos, principalmente nas mídias impressas  (Jornais e Revistas) que destinavam grandes espaços aos hipódromos em todo o Brasil. Em relação a mídia, o problema é ainda bem maior, porque sem público nas arquibancadas o turfe se torna frio, voltado apenas para o interesse dos jogadores inveterados que pouco estão se lixando para as emoções e disputas eletrizantes, o interesse fica restrito apenas nos resultados, se vai receber ou pagar suas apostas. Daí, a imprensa perde o estímulo de divulgar, ficando o espaço restrito apenas nos grandes eventos realizados por cada hipódromo. 
É importante pensar na valorização dos profissionais, jóqueis, treinadores e cavalariços; procurar mostrar o seu trabalho, ganhos e conquistas; seu convívio familiar e o talento de cada um também é uma forma de atrair a curiosidade das pessoas que não conhecem esse esporte vibrante e cheio de emoções, mas que precisa urgentemente abrir espaço para novos turfistas, e quem sabe até despertar o interesse de novos profissionais de outras áreas que trabalham diretamente com o turfe a exemplo de jornalistas, radialistas, pessoas da área de saúde, jurídica, publicidade etc. Na década de 80 era possível ver jóqueis fazendo comerciais em TV. O último deles foi Albenzio Barroso, que era protagonista de uma peça publicitária que falava de uma bebida que ficou marcada pelo “Ganha com esse Barroso”. Hoje um jóquei que atua no Brasil, por melhor que seja passa despercebido em qualquer local público, principalmente se for fora do seu estado de origem, o que não acontece com atletas de outros esportes que facilmente são reconhecidos.
 O Jockey Club de Pernambuco tem a consciência de que a cada dia tem feito o melhor para oferecer tardes de domingos gratificantes ao público que se faz presente.
Com a ausência do público tanto adulto como infantil nos principais hipódromos do país, o que mais tem nos chamado a atenção, é o público mirim que a cada dia está se fazendo presente no Jockey da Madalena, principalmente quando acontecem corridas de pôneis. São as crianças que estão tirando seus pais de outras atividades para comparecerem ao Jockey nas tardes de domingos prestigiando e fazendo a festa na Madalena. Assim faz as gêmeas Izabele e Izadora e A pequena Maria Victoria que sempre que tem corrida de pôneis fazem questão de acompanharem seus pais, aproveitando a tarde para se divertirem, passearem nos pôneis e assistindo as corridas.
As corridas de pôneis veem contribuindo e motivando a criançada, é essa presença crescente que pode ajudar e muito na renovação, garantindo assim o futuro do turfe no Brasil.
Se depender das corridas de pôneis e do projeto Jóqueis do Futuro, a presença da criançada vai continuar crescendo, pois estamos sempre trabalhando com muito empenho e prazer em prol do turfe pernambucano, e que essa a ideia seja lançada também para os principais hipódromos do Brasil. O turfe brasileiro precisa urgente de renovação e de público vibrando intensamente com as emoções que só o turfe proporciona.
Com imformações do radialista Francisco Mendonça