A doação de sangue é um gesto nobre e fundamental para a sociedade, principalmente, dentro do cenário da saúde. Neste mês de junho, que é dedicado à conscientização sobre essa ação, é importante esclarecer os mitos mais comuns para que mais pessoas sejam encorajadas a se tornarem doadoras.
Alguns indivíduos ainda não são doadores por falta de conhecimento sobre o próprio procedimento em si e das condições necessárias. Ainda existem determinadas crenças de que o ato causa enfraquecimento ou perda de energia, ou que o processo é doloroso e demorado.
De acordo com a enfermeira e professora do curso de Enfermagem da UNINASSAU Rio de Janeiro, Josiana Oliveira, essas ideias além de serem equivocadas, contribuem para a diminuição das doações. "O enfraquecimento é um equívoco porque o organismo humano saudável repõe o volume de sangue doado no mesmo dia, sendo fundamental a ingestão de líquidos para isso. Quanto ao procedimento, ele não é complicado como muitos podem pensar. O indivíduo chega no local, faz um cadastro, passa pela triagem, e realiza a coleta do sangue que dura entre 10 e 15 minutos, sendo ofertado um lanche logo em seguida. O procedimento é rápido, e geralmente, não é doloroso", esclarece.
A docente também explica que a
restrição para doação a depender do tipo sanguíneo é outro mito bastante comum.
“Independentemente do tipo sanguíneo, ou se é RH positivo ou negativo, a pessoa
pode e deve doar. Diversas pessoas podem se beneficiar dessa prática, mesmo não
sendo exatamente seu tipo específico, mas um grupo sanguíneo compatível.
Entretanto, há algumas condições que impedem provisoriamente a doação de
sangue, entre elas, estão a febre, anemia, gravidez, tatuagens e piercings
inseridos há menos de um ano da doação”, afirma Josiana Oliveira.
Confira os
requisitos básicos para ser um doador:
●
Ter
entre 16 e 69 anos de idade;
●
pesar mais de 50 kg;
●
estar em boas condições de saúde;
●
se alimentar antes do processo;
● ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24
horas.