Entre os dias 23 e 25 de setembro, o município de Triunfo, no Sertão do Pajeú, foi palco de uma intensa programação promovida pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), vinculada ao Governo do Estado. A ação faz parte do processo de elaboração do Exame Técnico de Tombamento Estadual do Núcleo Histórico da cidade, que reúne edificações de grande valor arquitetônico e cultural.
📸 Imersão cultural e patrimonial
Durante três dias, os técnicos da Diretoria de Preservação do Patrimônio Cultural (DPPC) — Roberto Carneiro, Isabela Duarte e Mateus Couto — realizaram entrevistas, pesquisas em acervos locais, reuniões com a comunidade, levantamentos físicos e registros fotográficos com drone. A proposta é mapear e documentar o patrimônio urbano e cultural de Triunfo, fortalecendo o caráter participativo do processo.
🤝 Diálogo com a comunidade
A programação incluiu encontros com representantes da Prefeitura, como os secretários André Vasconcelos (Turismo e Cultura), Miriam Pereira (Educação), Bruna Florie (Mulher) e a diretora de Obras, Janine Ferreira. Também participaram gestores de espaços culturais como o Theatro Cinema Guarany, o Sesc, a Casa das Almas e o Centro Cultural Casa dos Caretas. A equipe visitou ainda o Quilombo de Águas Claras e promoveu rodas de diálogo com moradores dos bairros Alto da Boa Vista e Rosário.
📚 História viva
Triunfo, conhecida por seu acervo arquitetônico dos séculos 19 e 20, está em processo de tombamento estadual desde 2010. A cidade guarda memórias de disputas territoriais, experiências educacionais marcantes e símbolos culturais como o Açude João Barbosa e o Theatro Cinema Guarany — tombado em 1988 e restaurado em 2002.
🛡️ Preservação e identidade
“O processo de tombamento do Núcleo Histórico de Triunfo é mais do que um ato de preservação arquitetônica. Estamos falando da salvaguarda de uma memória que se entrelaça com a identidade, com os costumes e com a força simbólica de uma das cidades mais emblemáticas do Sertão pernambucano”, destaca Renata Borba, presidente da Fundarpe.
📜 Como funciona o tombamento estadual
Qualquer cidadão, entidade ou órgão pode solicitar a abertura de processo de tombamento. Após análise técnica e parecer da Fundarpe, o Conselho Estadual de Preservação do Patrimônio Cultural (CEPPC/PE) delibera sobre a homologação, que é publicada em Diário Oficial. Desde a abertura do processo, o bem já recebe proteção legal.
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