São Paulo - No último sábado, 31 de maio, foi celebrado o Dia Mundial Sem Tabaco, data criada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para alertar sobre os impactos do tabagismo na saúde. No Brasil, o cigarro é responsável por cerca de 443 mortes por dia, sendo uma das principais causas de mortalidade evitável, de acordo com o Ministério da Saúde.
Além de problemas respiratórios, o tabagismo compromete o sistema cardiovascular, aumentando o risco de infarto, AVC, trombose e embolia pulmonar. Ulisses dos Santos, diretor do Hospital HSANP, explica que o cigarro favorece o acúmulo de gordura nas artérias, altera o fluxo sanguíneo e eleva a pressão arterial, agravando quadros clínicos.
Parar de fumar traz benefícios imediatos. Após 24 horas, já há redução do risco de infarto. Em um ano, o risco de doenças cardíacas diminui pela metade. E, após cinco anos, as chances de um AVC se aproximam das de quem nunca fumou.
Embora a data tenha passado, o alerta continua: combater o tabagismo é um compromisso diário. Cresce o uso de cigarros eletrônicos e vapes, principalmente entre jovens de 18 a 24 anos, o que preocupa especialistas. O diretor do HSANP destaca que esses dispositivos também contêm nicotina e substâncias tóxicas que impactam negativamente a saúde cardiovascular.
Para aqueles que desejam parar de fumar, há recursos como adesivos de nicotina, medicamentos e acompanhamento médico, além do apoio familiar e de grupos especializados.
O Hospital HSANP, referência na Zona Norte de São Paulo, atende mensalmente mais de 12 mil pacientes, oferecendo serviços humanizados e seguros.