O câncer de pâncreas, conhecido pela agressividade e pela dificuldade de detecção precoce, ganhou atenção nos últimos dias após o apresentador e chef Edu Guedes anunciar publicamente a descoberta de um tumor. Submetido a uma cirurgia no início de julho, o caso trouxe à tona discussões sobre sintomas, diagnóstico e formas de prevenção.
Responsável pela produção de insulina no organismo, o pâncreas é uma glândula vital e pouco percebida, até que algo esteja fora do normal. A doença representa cerca de 2% dos casos de câncer no país, mas responde por 4% das mortes relacionadas à enfermidade. A maioria dos diagnósticos ocorre em homens com mais de 60 anos.
Segundo a oncologista Débora Porto, diretora médica do NOA – Núcleo de Oncologia do Agreste, os sintomas costumam ser sutis e confundidos com outros quadros clínicos. “Dor abdominal, indigestão e perda de peso são sinais muitas vezes negligenciados. E quando surgem, o tumor já pode estar em estágio avançado”, alerta.
A médica reforça que a detecção precoce é essencial. Exames clínicos, laboratoriais, de imagem e endoscopia são indicados, especialmente em pacientes com fatores de risco. “Identificar o câncer ainda nas fases iniciais possibilita tratamentos com intenção curativa”, explica Débora.
Entre as medidas preventivas, estão:
- Alimentação equilibrada
- Prática regular de atividades físicas
- Evitar o tabagismo e o consumo excessivo de álcool
🏥 Atuação do NOA
Com sede em Caruaru e 15 anos de história, o NOA oferece assistência completa e humanizada ao paciente oncológico. O núcleo conta com equipe multidisciplinar, composta por médicos especialistas, farmacêuticos, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos e outros profissionais que garantem segurança e qualidade nos atendimentos, inclusive ambulatoriais e hospitalares.
