domingo, 1 de junho de 2025

#SendoProsperidade com Mariângela Borba


A arte de ser meta-humano: conectando-se consigo mesmo em tempos modernos

Por Mariângela Borba.

Olá leitor do #SendoProsperidade, tudo bem? Lendo uma entrevista do médico indiano-americano Deepak Chopra, na Folha de São Paulo, referência mundial na medicina integrativa, espiritualidade e bem-estar, me inspirei para o tema da coluna desta semana. O médico, esteve visitando o Brasil, onde reafirmou seu legado espiritual, enfatizando sempre a importância da empatia e a perseverança no amor e na compaixão para o verdadeiro desenvolvimento pessoal do ser humano. Caso você não tenha lido a matéria, deixo o link aqui para você ampliar os seus conhecimentos (https://www.estadao.com.br/cultura/alice-ferraz/deepak-chopra-estamos-nos-tornando-meta-humanos/?srsltid=AfmBOoo2yYpOxsBCIcB-8U134uP_CKEzqiGujxDK_2QUyDFLjDvSxavj).

De acordo com Chopra, estamos nos tornando “meta-humanos”. Logo, o termo não se refere a uma transformação física ou tecnológica – não somos robôs -, mas sim a um estado de autoconsciência e conexão consigo mesmo. Ele acredita que podemos alcançar esse estado através da meditação e de outras práticas que nos ajudam a transcender a mente e a nos conectar com o nosso verdadeiro eu, buscando o nosso bem-estar emocional.

Ora, mas será que nesse mundo globalizado conturbado, repleto de engarrafamentos, inteligências artificiais e desafios constantes, onde, muitas vezes, precisamos matar um leão por dia para sobreviver, é possível conectar-se profundamente consigo mesmo? Olha, pode parecer uma tarefa árdua, mas não é impossível. A chave reside em encontrar momentos de pausa e introspecção em meio ao caos. Práticas como meditação, mindfulness (numa boa e velha tradução literal, significa atenção plena à mente e se trata de uma técnica de meditação desenvolvida com preceitos budistas, mas que não tem nenhum caráter religioso), até mesmo a reflexão em um diário ou a respiração controlada – aquela que envolve ritmo para promover o relaxamento, reduzir o estresse e melhorar o bem-estar geral - podem ajudar a silenciar o ruído externo e a sintonizar com a própria essência. Além disso, cultivar relacionamentos significativos, não-tóxicos e dedicar tempo a atividades que tragam alegria e propósito também são importantes para fortalecer essa conexão interna. É um desafio constante, lógico, mas acredito, assim como o Chopra, que a busca por essa conexão é fundamental para o nosso bem-estar e para a construção de um mundo mais humano, equilibrado e justo. O médico indiano-americano incorpora muitos conhecimentos da cultura milenar indiana em seu trabalho, com fontes notáveis. Ele estudou medicina na Índia, antes de se mudar para os Estados Unidos e se tornar defensor da medicina alternativa.

A medicina quântica está sendo cada vez mais reconhecida como uma prática complementar à medicina tradicional e não como uma alternativa (https://www.terra.com.br/noticias/dino/medicina-quantica-no-que-consiste-a-pratica,6cfd3f5b5722bdd6bac028be4c345b98vkse6n9o.html). A diferença é que a medicina tradicional tende a ter uma visão mais materialista e mecanicista do corpo humano (https://www.bluequbit.io/quantum-medicine), enquanto a medicina quântica pode incorporar elementos espirituais, energéticos ou filosóficos, pois adota uma abordagem mais holística, considerando o paciente como um todo e buscando tratar a causa raiz do problema, que pode estar relacionada a fatores emocionais, espirituais ou energéticos. Por exemplo, a medicina tradicional geralmente se baseia em mecanismos de ação conhecidos e compreendidos pela ciência

A medicina tradicional é rigorosamente regulamentada com padrões de práticas estabelecidas e profissionais de saúde licenciados. Isso garante um certo nível de segurança e qualidade nos cuidados. Já a medicina quântica, por outro lado, pode ter menos regulamentação.

É importante notar que algumas práticas de medicina quântica podem ser complementares à medicina tradicional e podem trazer benefícios a alguns pacientes. No entanto, é fundamental que os pacientes sejam informados sobre as limitações e que consultem um profissional qualificado para obter orientação e tratamento adequados para qualquer condição médica.


Mariângela Borba é professora, jornalista profissional, revisora credenciada, social media, Produtora Cultural, especialista em Cultura Pernambucana e em jornalismo digital pela Fafire, atuou como representante da Pastoral de Comunicação da AOR, onde realizou o Curso de Doutrina Social da Igreja e é membro da Associação de Imprensa de Pernambuco (AIP) que teve como um dos fundadores, seu bisavô, o também jornalista Edmundo Celso.