Podcast Taís Paranhos

quinta-feira, 29 de junho de 2023

Cardiologista alerta sobre o aumento dos casos de infarto em mulheres


O Brasil teve aumento de cerca de 62% nas mortes de mulheres de 15 a 49 anos por enfarte de 1990 para 2019
A saúde da mulher sempre foi historicamente tratada de forma generalizada, mas vem chamando atenção pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) que constatou que as doenças cardiovasculares matam mais que todos os tipos de câncer juntos. As doenças cardiovasculares respondem por um terço das mortes no mundo, com 8,5 milhões de óbitos por ano, ou seja, mais de 23 mil mulheres por dia. Entre as brasileiras, principalmente acima dos 40 anos, as cardiopatias chegam a representar 30% das causas de morte, a maior taxa da América Latina.

Segundo dados da SBC, O Brasil teve aumento de cerca de 62% nas mortes de mulheres de 15 a 49 anos por enfarte de 1990 para 2019. Na faixa etária de 50 a 69 anos, o número quase triplicou, com alta de aproximadamente 176%. Além disso, o DataSUS revelou que, em 2019, as doenças do aparelho circulatório foram a principal causa de mortalidade feminina no Brasil, superior inclusive à soma de todos os tipos de câncer – são mais de 170 mil óbitos por ano no país.

De acordo com a cardiologista e hemodinamicista da MedInterv/Real Cardiologia, Dra. Tieta Albanez, todos os sintomas devem ser levados em consideração. Até porque no caso de infarto a mulher pode não apresentar os sinais comuns, negligenciados por médicos e pacientes. O fator hormonal contribui para alguns comemorativos diferentes entre homens e mulheres. 
“As mulheres ainda contam com o agravante da menopausa. O estrogênio, hormônio fabricado durante a fase reprodutiva, que vai dos 12 aos 45 anos, normalmente, ajuda a proteger os vasos sanguíneos e a controlar os níveis de colesterol e triglicerídeos. Na menopausa, a fabricação do hormônio diminui, fazendo com que o coração perca uma proteção natural e fique mais sujeito ao infarto”, esclarece.

Além disso, ter uma vida saudável é primordial parar evitar problemas. Os principais fatores que prejudicam o bom funcionamento do coração e, consequentemente, alteram os resultados dos exames são a má alimentação, estresse, fumo e sedentarismo, além de doenças crônicas, como hipertensão e diabetes.

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