A 25ª edição da Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte), realizada entre os dias 9 e 20 de julho no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, terminou com saldo amplamente positivo para expositores de todo o Brasil e também do exterior. Com estoques esgotados, parcerias fechadas e aumento significativo nas vendas, artesãos e empreendedores celebraram o sucesso da feira, considerada a maior da América Latina no segmento.
🎯 Vendas aquecidas e parcerias inéditas
Expositores relataram desempenho acima das expectativas. Mito Escultor, de Paulista, por exemplo, comercializou cerca de 600 peças nos três primeiros dias, dobrando o volume de vendas em relação ao ano anterior. Já o designer Elismar Santos firmou parceria de revenda com a Tok&Stok, e o russo Vladislav Yunga, da Casa do Matrioska, afirmou que a Fenearte supera até feiras europeias em número de vendas.
🍰 Estreantes também lucraram
Participando pela primeira vez, Tânia Bonfim Bolos vendeu 3 mil unidades em apenas um dia e teve que repor mais 2 mil. Já os artistas paraenses Kekel e Barata, com seus letreiros vernaculares pintados em madeira, arrecadaram mais de R$ 12 mil logo na estreia.
💰 Investimento e impacto econômico
Com aporte de R$ 15 milhões do Governo de Pernambuco, através da Adepe, a feira aposta em superar o impacto econômico de R$ 108 milhões registrado em 2024, com público superior a 320 mil visitantes.
🎨 Celebração das feiras populares
Neste ano, com o tema “A Feira das Feiras”, a Fenearte homenageou as feiras livres tradicionais, berço do artesanato popular em Pernambuco. Com destaque para mestres do barro, loiceiros, rendeiras e artesãos do vestuário em couro e brinquedos de madeira e pano, a feira reafirmou seu papel como política pública de valorização cultural.
