quarta-feira, 17 de dezembro de 2025

🎭 Dramaturgia Vital: arte acessível e memória viva no palco pernambucano


📚 Nos dias 17 e 18 de dezembro de 2025, o jornalista, historiador e Doutor em Artes Cênicas Leidson Ferraz lança, respectivamente no Recife e em Caruaru, os dois volumes da coleção Dramaturgia Vital: o teatro popular e musical do caruaruense Vital Santos. O projeto, vencedor em 1º lugar na categoria “Preservação de Acervos e Memória” do edital nacional Funarte Retomada 2023 – Teatro, traz à tona o legado de Vital Santos, dramaturgo e encenador que marcou gerações com sua arte popular e musical.  

🎶 Os eventos acontecem com apoio cultural do SESC/PE: primeiro no SESC Santo Amaro, no Recife, e depois no SESC Caruaru, no palco do Teatro Rui Limeira Rosal. Ambos terão início às 19h e contarão com apresentações musicais e teatrais, reforçando o caráter festivo e comunitário da iniciativa. A vereadora Cida Pedrosa também colabora, garantindo verba para que parte das obras seja distribuída gratuitamente a grupos de teatro, pesquisadores, bibliotecas e instituições de ensino em todo o Brasil.  

💡 A proposta é tornar a arte acessível. Como desejava Vital Santos, nenhum grupo amador, escolar ou universitário precisará pagar direitos autorais para montar suas peças, desde que informe sobre a estreia. Essa decisão democratiza o acesso ao teatro e incentiva novas montagens, ampliando o alcance da obra de Vital e fortalecendo a cultura popular.  

📖 Os dois livros registram 17 peças completas do dramaturgo, além de documentos históricos, críticas recebidas em festivais e imagens raras de acervos. Trata-se de um trabalho de pesquisa historiográfica que preserva não apenas textos teatrais, mas também memórias de uma trajetória artística intensa e reconhecida nacionalmente.  

💵 Para reforçar a acessibilidade, os exemplares serão vendidos a preço popular: R$ 30 cada, ou R$ 50 pelos dois volumes juntos. No Recife, o lançamento terá participação da DJ Vibra e a encenação de um trecho da peça Auto das Sete Luas de Barro (1979), pela Companhia Feira de Teatro Popular. Em Caruaru, o público contará com o DJ Rudá e a mesma cena teatral, com a renda revertida para a manutenção do Theatro Mamusebá, liderado pelo mamulengueiro Mestre Sebá.  

🤝 Outro destaque é a inclusão: ambos os lançamentos terão tradutoras de Libras, garantindo que a comunidade surda participe plenamente da celebração. Essa iniciativa reforça que a arte deve ser para todos, sem barreiras.  

🌍 Para quem deseja conhecer mais sobre o trabalho de Leidson Ferraz, o site www.leidsonferraz.com.br disponibiliza gratuitamente outros livros e artigos do pesquisador. Assim, o acesso ao conhecimento e à memória do teatro brasileiro se amplia ainda mais.  

✨ Os lançamentos prometem ser uma verdadeira confraternização de fim de ano da cena teatral pernambucana. Mais do que celebrar Vital Santos, os eventos reafirmam que a arte é patrimônio coletivo, acessível e transformador, capaz de unir gerações e fortalecer identidades culturais.

📸 Foto: Célio Pontes

✨ Sabores e Saberes: o bolo de noiva pernambucano ganha livro e reconhecimento


📚 O lançamento do livro da professora, escritora e pesquisadora Cris Barros trouxe emoção e orgulho ao povo pernambucano. A obra, dedicada ao bolo de noiva, símbolo das tradições familiares e culturais do estado, foi apresentada como um registro de afetos, memórias e histórias de vida das boleiras que se dedicam há décadas a essa arte.  

🎂 “Eu classifico como magia, amor, afetos e tradições”, disse Cris Barros ao falar sobre o lançamento. Para ela, ouvir e narrar a trajetória dessas mulheres que transformam farinha, açúcar e ovos em símbolos de união e celebração é um ato de reconhecimento. O livro não apenas documenta receitas, mas também preserva tradições que atravessam gerações.  

💖 Em seu discurso, a autora destacou: “Tenho certeza que o amor que sinto por cada uma dessas boleiras é maior do que qualquer coisa que vocês possam imaginar”. A obra é fruto de anos de pesquisa e convivência com essas mulheres, que dedicaram suas vidas ao bolo de noiva, tornando-o um patrimônio afetivo e cultural.  

🙏 “Eu agradeço a Deus e a todos que acreditaram que eu poderia trazer para o povo pernambucano e para as boleiras esse reconhecimento”, afirmou Cris Barros. O apoio da Faculdade Senac foi fundamental, assim como a contribuição de seus alunos, que ajudaram a trazer à tona histórias e memórias das boleiras pernambucanas.  

🏫 O Senac, instituição parceira, acompanhou Cris Barros ao longo dos anos de pesquisa e incentivou o desenvolvimento do livro. “Eu tenho muita gratidão pela Faculdade Senac que me apoiou durante todos esses anos e aos meus alunos”, ressaltou a autora, emocionada com o resultado final.  

👩‍🍳 As boleiras, protagonistas da obra, são retratadas como guardiãs de tradições e afetos. Suas histórias revelam dedicação, sacrifícios e conquistas, mostrando que o bolo de noiva vai muito além da culinária: é símbolo de união, família e identidade cultural.  

🌹 O lançamento foi marcado por gratidão e reconhecimento. “Esse livro representa todo amor, todo afeto e todas as tradições de nossas famílias e das boleiras pernambucanas”, declarou Cris Barros, reforçando o caráter afetivo da obra.  

🎉 O público presente celebrou a iniciativa como um marco para a valorização da cultura gastronômica do estado. O bolo de noiva, com sua riqueza de sabores e significados, ganha agora um registro literário que eterniza sua importância.  

📖 A obra não é apenas um livro de receitas, mas um documento histórico e cultural. Ao narrar as trajetórias das boleiras, Cris Barros oferece ao leitor uma viagem pelas memórias afetivas que moldaram o bolo de noiva como símbolo de Pernambuco.  

🌟 Com emoção, a autora encerrou seu discurso agradecendo: “Eu só tenho que agradecer ao povo pernambucano por todo esse carinho, em especial a todas as boleiras”. Para ela, cada página escrita é um gesto de amor e reconhecimento às mulheres que transformaram o bolo de noiva em patrimônio cultural.

🎶 Ciranda do Bolo de Noiva: poesia popular que celebra o patrimônio doce de Pernambuco


🍰 A “Ciranda do Bolo de Noiva”, escrita em 2021 pelo poeta popular Cel. Ricardo Santos, é uma homenagem às boleiras pernambucanas e ao reconhecimento oficial do bolo de noiva como Patrimônio Cultural Imaterial do estado. O texto mistura lembranças de infância, memórias afetivas e versos rimados que exaltam a tradição e a importância desse doce na cultura local.  

👩‍🍳 A narrativa começa com recordações de quando, ainda criança, o autor vivia momentos na casa de Dona Inalda, boleira que preparava bolos de noiva com cobertura de açúcar e limão. Essas imagens simples e saborosas se transformam em poesia, revelando o quanto o bolo está ligado às memórias familiares e ao cotidiano das comunidades.  

🎂 A ciranda destaca o papel da professora Cristianne Barros, que liderou pesquisas e mobilizações para registrar o bolo de noiva como patrimônio imaterial. O poema reconhece sua luta e a valorização das boleiras, mulheres que dedicam suas vidas a manter viva essa tradição, ajustando receitas e preservando saberes transmitidos de geração em geração.  

🌾 Nos versos, o bolo de noiva é descrito como “arte grande, dom celestial”, preparado com ingredientes que vão além da técnica: amor, paz e fé. A referência à Inglaterra lembra a origem do bolo, inspirado no Christmas Cake, mas adaptado em Pernambuco com sabores únicos que conquistaram o paladar e o coração do povo.  

🎉 O poeta também se coloca como provador e guardião dessa memória, entoando a ciranda como registro da cultura popular. “Quero mais, quero mais, bolo gostoso demais”, repete em refrão, reforçando que o doce é símbolo de celebração, união e identidade.  

📖 A “Ciranda do Bolo de Noiva” é, portanto, mais que um poema: é um documento afetivo que une poesia, história e cultura. Ao cantar o bolo como manjar, o autor reafirma sua importância como patrimônio e como expressão viva da tradição pernambucana.

📖 A memória doce das boleiras pernambucanas em um momento emocionante

 
🎂 Em uma emocionante homenagem, a trajetória das boleiras pernambucanas é celebrada com afeto, poesia e reconhecimento. O tributo resgata histórias de mulheres que transformaram ingredientes simples em símbolos de cultura, tradição e resistência, com uma abordagem inspirada na pedagogia de Paulo Freire.  

👩‍🍳 A narrativa começa com lembranças familiares, como a mãe que aos 18 anos que foi prestar vestibular e em meio às provas entrou em trabalho de parto. Com o tempo, seguiu o caminho da confeitaria. A homenagem destaca o papel das boleiras como empreendedoras e guardiãs da memória alimentar, que com suas mãos moldam sonhos e adoçam celebrações.  

🍬 “Um bolo é uma magia”, diz um dos trechos, reforçando que cada receita é uma alegria que invade os lares e marca momentos especiais. O texto valoriza o cuidado com os detalhes, o toque secreto e o caderno de receitas anotado com carinho, mantido sob sigilo como patrimônio cultural.  

🌾 A homenagem também exalta o papel das mulheres na cozinha, misturando açúcar, frutas e chocolate com dedicação. São elas que, sem lamento, viviam nas suas cozinhas inventando receitas para satisfazer o paladar da gente, perpetuando saberes que atravessam gerações.  

💍 O bolo de noiva aparece como símbolo maior dessa tradição, representando o amor, a autoestima da mulher brasileira e a cultura pernambucana. “Vivo o sabor pernambucano, vivo o amor de noiva que é o amor desses anos”, diz o texto, reforçando o elo entre afeto e culinária.  

📚 A homenagem cita Paulo Freire ao afirmar que “cultura é quando você transmite com amor e verdade”, ecoando os princípios da educação libertadora. A valorização do saber popular e da prática cotidiana das boleiras é vista como expressão legítima de cultura e resistência.  

🎉 Em meio às festividades, o silêncio é comparado com respeito e admiração pela arte de fazer bolos. O texto encerra com bênçãos e agradecimentos, destacando que cada bolo é uma celebração, uma lembrança e um carinho feito pelas mãos.

📚 Cristianne Barros: a guardiã da memória doce de Pernambuco 🎂



🍰 A professora Cristianne Barros, dos cursos de Gastronomia e Confeitaria da Faculdade Senac Pernambuco, lança o livro Entre Afetos e Tradições: Vidas Dedicadas ao Bolo de Noiva Pernambucano. A obra reúne histórias de 22 boleiras e 12 chefs que dedicaram suas vidas a preservar uma das maiores tradições da cultura alimentar do estado: o bolo de noiva.  

👩‍🍳 Mestre em Ciência da Educação e especialista em Alta Gastronomia, Cristianne é reconhecida por unir pesquisa acadêmica e prática culinária. Sua trajetória é marcada pela valorização das boleiras, personagens fundamentais que mantêm viva a tradição de confeitar bolos sofisticados e elaborados, símbolos de status e identidade nos casamentos pernambucanos.  

🎂 O bolo de noiva, recentemente reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial de Pernambuco, é o centro da obra. Cristianne destaca que cada preparo carrega não apenas técnica, mas também afeto e memória coletiva. O livro é um registro patrimonial que reforça a importância desse doce como emblema da civilização do açúcar.  

📖 O lançamento ocorreu em Recife, durante o Congresso Internacional de Inovação na Educação, e foi celebrado como marco cultural. A autora ressalta que escrever sobre o bolo de noiva é também escrever sobre a história das famílias, dos engenhos e da própria formação social e econômica de Pernambuco.  

🍬 Cristianne já havia se destacado em 2011, ao vencer um prêmio nacional da Nestlé com a criação do brigadeiro de bolo de noiva. Em 2019, liderou o projeto que resultou no reconhecimento oficial do bolo como patrimônio imaterial, aprovado pela Assembleia Legislativa e registrado pela Fundarpe.  

🌾 A obra também valoriza o papel das boleiras como guardiãs da tradição. São mulheres que dedicam suas vidas a adoçar não apenas o paladar, mas também os afetos de gerações. O livro dá visibilidade a essas personagens, antes restritas ao contexto dos casamentos, e as coloca como protagonistas da cultura alimentar.  

🎉 Para Cristianne, o bolo de noiva é mais que sobremesa: é símbolo de identidade, memória e celebração. “Cada fatia é um pedaço da história de Pernambuco”, afirma. O livro é, portanto, um gesto de reconhecimento e preservação de um saber que atravessa séculos.  

📲 Para acompanhar mais sobre o trabalho da autora, o Instagram oficial é @chefcrisbarros. Informações adicionais sobre os cursos de Gastronomia podem ser encontradas no site da Faculdade Senac Pernambuco: www.pe.senac.br.

🍰 O bolo de noiva: tradição pernambucana de sabor


🎂 O bolo de noiva pernambucano foi reconhecido em dezembro de 2023 como Patrimônio Cultural Imaterial de Pernambuco. O decreto, publicado no Diário Oficial, inscreveu a iguaria no Livro de Registro dos Saberes, garantindo a preservação de um dos símbolos mais fortes da identidade alimentar do estado.  

📖 A tradição do bolo de noiva remonta ao século XIX, inspirada em preparos ingleses como o Christmas Cake. Em Pernambuco, ganhou adaptações locais, tornando-se escuro, úmido e sofisticado, com vinho do Porto, frutas cristalizadas e ameixas. Mais que sobremesa, tornou-se memória viva de celebrações.  

💍 Nos casamentos pernambucanos, não existe festa sem bolo de noiva. Ele é considerado investimento e símbolo de status, elaborado com técnica e dedicação. Sua presença é tão marcante que se tornou inseparável da própria ideia de matrimônio no estado.  

👩‍🍳 O reconhecimento valoriza também o trabalho das boleiras, guardiãs da tradição. São elas que transmitem técnicas e afetos de geração em geração, garantindo que o bolo continue sendo símbolo de identidade e memória coletiva.  

🌾 A cobertura tradicional de glacê, feita à base de açúcar, remete diretamente ao papel central do produto na economia colonial. Mais que ingrediente, o açúcar moldou a sociedade e os sabores que hoje são considerados patrimônio imaterial.  

🎉 O plano de salvaguarda previsto pelo decreto busca preservar não apenas a receita, mas também os saberes associados à sua produção. Isso inclui registrar histórias, apoiar boleiras e difundir a importância cultural do bolo.  

🍷 Há quem diga que o bolo de noiva é uma metáfora da própria história de Pernambuco: sofisticado, elaborado e profundamente ligado ao açúcar. Cada fatia é um pedaço da memória coletiva e da celebração da vida.

🍰 O bolo de noiva: um doce patrimônio da memória pernambucana

  

📖 O lançamento do livro Entre Afetos e Tradições: Vidas Dedicadas ao Bolo de Noiva Pernambucano, da escritora Cristiane Barros, reacende a chama da cultura alimentar de Pernambuco. A obra reúne histórias de boleiras e chefs que dedicaram suas vidas a preservar uma tradição que atravessa séculos e se tornou símbolo da identidade do estado.  

🍬 O prefácio, escrito pelo antropólogo e pesquisador Raul Lody, mergulha na importância histórica do bolo para Pernambuco. Ele lembra que Gilberto Freyre, em sua obra Açúcar, já destacava como os engenhos e famílias tradicionais estavam ligados à doçaria. O bolo, nesse contexto, é mais que alimento: é brasão cultural e social.  

🎂 Pernambuco foi, nos séculos XVII e XVIII, um dos maiores produtores de açúcar do mundo. Esse protagonismo econômico moldou não apenas a sociedade, mas também os sabores que hoje são considerados patrimônio imaterial. O bolo de noiva, sofisticado e elaborado, tornou-se parte essencial dos casamentos, um ritual que não existe sem ele.  

🍮 Há teorias que apontam a origem do bolo de noiva em preparos ingleses, como o pudim natalino. Adaptado ao contexto local, ganhou frutas cristalizadas, ameixas e glacê, tornando-se um ícone da mesa pernambucana. Mais que sobremesa, é memória viva de festas e celebrações.  

👩‍🍳 Para Lody, escrever sobre essas delícias foi também revisitar experiências pessoais. “Antes de escrever, eu já provei muito”, afirma. Ele destaca que a boleira é uma personagem especial, que encarna a doçura de preparar alimentos que adoçam não apenas o paladar, mas também os afetos.  

💍 O bolo de noiva é investimento e símbolo. Elaborado com técnica e dedicação, representa status e tradição. Sua presença nos casamentos pernambucanos é tão marcante que se tornou inseparável da própria ideia de matrimônio.  

🌾 O livro de Cristiane Barros valoriza a trajetória de 22 boleiras e 12 chefs, espalhados por diversas cidades do estado. Entre elas, nomes como Zefinha Ferreira, de Serra Talhada, que há décadas mantém viva a arte de confeitar.  

🎉 A publicação é considerada um registro patrimonial de grande relevância. Ao reunir histórias de vida e receitas, preserva a memória da cultura alimentar e reforça o papel do bolo como emblema da civilização do açúcar.  

🍷 “Viva o livro de Cristiane, viva o bolo de noiva”, celebra Raul Lody, reforçando que este é um marco para a história da gastronomia pernambucana. A obra é também um gesto de reconhecimento às boleiras, guardiãs de um saber que atravessa gerações.