🧬 Julho destaca avanços da medicina reprodutiva com foco na saúde dos bebês e na conscientização sobre as possibilidades da reprodução assistida. Entre elas, o Diagnóstico Genético Pré-implantacional (PGT, na sigla em inglês) ganha espaço por sua capacidade de reduzir riscos genéticos e hereditários antes mesmo da gestação se iniciar.
O PGT permite avaliar a saúde cromossômica dos embriões gerados em laboratório, selecionando apenas os saudáveis para implantação no útero da futura mãe. Com isso, é possível prevenir condições como Síndrome de Down, hemofilia, fibrose cística e outras doenças hereditárias. “Ter um bebê saudável é o desejo de toda pessoa que decide ter filhos”, afirma a médica Gérsia Viana, especialista em Reprodução Humana Assistida e diretora do Cenafert – Centro de Medicina Reprodutiva, integrante do Grupo Huntington.
Apesar dos avanços, a expectativa por um “filho ideal” ainda é comum entre pacientes, exigindo esclarecimentos éticos e emocionais desde a primeira consulta. “Há limites técnicos, éticos e legais. Não é possível, por exemplo, escolher características ou o sexo do bebê”, explica Gérsia. A seleção de sexo é proibida pelo Conselho Federal de Medicina e o médico deve transferir o embrião morfologicamente mais saudável, sem considerar o gênero.
A psicóloga Liliane Carmen Souza dos Santos, da equipe do Cenafert, chama atenção para os aspectos emocionais do processo: “É preciso lidar com a ansiedade dos resultados, com o desejo de um filho idealizado e também com a frustração da infertilidade. Um bebê deve ser recebido com suas características únicas, não como uma projeção”.
O exame é indicado para casais com histórico familiar de doenças genéticas, mulheres com mais de 38 anos, casos de aborto recorrente ou falhas na implantação embrionária. Além de prevenir doenças, o PGT reduz custos financeiros com repetição de ciclos e melhora as taxas de sucesso da Fertilização in Vitro (FIV).
Segundo a ginecologista Gabrielli Tigre, a técnica robótica usada em casos cirúrgicos tem proporcionado mais segurança e menos riscos. “Ela permite preservar o útero em casos indicados, o que é essencial para a saúde reprodutiva”, pontua.
> Sobre o Cenafert
Localizado em Salvador, o Cenafert atua há 23 anos em reprodução assistida, já ajudou a trazer ao mundo mais de 3.500 bebês e integra o Grupo Huntington. A clínica oferece acompanhamento multidisciplinar e tecnologias avançadas para diferentes perfis de pacientes.
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