Brasília, 21 de outubro de 2025 – A Central Única dos Trabalhadores (CUT) está presente na 4ª Conferência Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+, que acontece até o dia 25 de outubro, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB), em Brasília. O evento reúne cerca de 1.500 participantes e marca a retomada do diálogo entre governo, movimentos sociais e sociedade civil para a construção de políticas públicas inclusivas e de enfrentamento à discriminação.
💼 A CUT participa com foco na defesa do trabalho digno, com direitos e respeito à diversidade. A entidade reforça o papel dos sindicatos na luta contra o assédio e a discriminação que ainda afetam pessoas LGBTQIA+ em diversos setores profissionais.
🗣️ “Garantir emprego com direitos, proteção sindical, igualdade de oportunidades e respeito à identidade de gênero e orientação sexual são pontos estratégicos que a CUT vai defender nos debates”, afirmou Walmir Siqueira, secretário nacional de Políticas LGBTQIA+ da Central.
📋 Eixos da conferência
Com o lema “Construindo a Política Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+”, a conferência é resultado de um processo participativo que mobilizou mais de 21 mil pessoas em todo o país. Os principais eixos de discussão incluem:
- 🚫 Enfrentamento à violência LGBTQIA+
- 💼 Trabalho digno e geração de renda
- 🌐 Interseccionalidade e internacionalização das políticas públicas
- 🏛️ Institucionalização da Política Nacional dos Direitos das Pessoas LGBTQIA+
As propostas aprovadas na plenária final, marcada para o dia 24 de outubro, subsidiarão o Plano Nacional de Promoção dos Direitos Humanos e da Cidadania LGBTQIA+, em construção pelo governo federal.
📚 Educação e combate à violência
A conferência também destaca a urgência de ações no ambiente escolar. Segundo a Pesquisa Nacional sobre o Ambiente Educacional no Brasil:
- 73% dos estudantes LGBTQIA+ já sofreram agressões verbais ou físicas
- 36% foram vítimas de violência física por sua identidade de gênero ou orientação sexual
- 80% dos professores relataram ter presenciado bullying em sala de aula
Esses dados evidenciam a necessidade de políticas institucionais consistentes para garantir permanência e segurança nas escolas.
🤝 Compromisso da CUT
A participação da CUT reafirma seu compromisso histórico com os direitos humanos, a democracia e a diversidade. A Central defende que o combate à violência no trabalho passa por formação sindical, políticas públicas estruturadas e engajamento das categorias.
📌 No último 6º Encontro Nacional do Coletivo LGBTQIA+ da CUT, sindicalistas de todo o país participaram de atividades formativas que reforçaram a preparação para os desafios atuais.