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Adriana Colin - Foto: Patrick Viniciuz |
Recife se iluminou recentemente
com a inauguração do Centro Cultural e de Desenvolvimento Humano do
Instituto Marcos Hacker de Melo, um projeto que promete transformar a vida
de mais de mil famílias. Entre os presentes, uma figura notável expressou sua
profunda emoção e gratidão: Adriana Colin, conhecida por sua marcante
trajetória na televisão brasileira e seu inegável engajamento social.
Adriana se sentiu "honrada e
muito agradecida pela confiança" em participar de um momento tão
significativo. Sua admiração por Cida Hacker de Melo, fundadora do
instituto, é evidente. "Recife se agiganta e se enche de luz com essa
iniciativa que muda a vida de mais de mil famílias, resgatando a dignidade e
criando oportunidades a muitas pessoas que muitas vezes são privadas dos seus
sonhos", afirmou. Para ela, a inauguração é um tributo ao legado de
Marquinhos, que sempre priorizou ações de impacto positivo.
De Miss a Ícone da TV: Uma
Jornada de Autoconhecimento e Ruptura
Os concursos de beleza, que a
apresentadora descreve como "verdadeiras escolas", foram fundamentais
em sua formação. Eles a ensinaram disciplina, amor próprio, autoestima, coragem
e resiliência. Além da beleza, esses concursos priorizavam a empatia, o amor ao
próximo e a ajuda mútua, proporcionando a Adriana um intercâmbio cultural que a
fez aprender sobre o Brasil e o mundo.
Viajando como Miss São Paulo
e Vice Miss Brasil, e depois como modelo e cantora em turnês
internacionais com a Girl Band Banana Split, Adriana Colin lapidou sua
capacidade de se comunicar. "Aprendi a me comunicar com o mundo, através
do meu poder de fala, da minha imagem, meu discurso, minhas ideias e
posicionamento, me autoconhecendo e rompendo barreiras até então intransponíveis
por ser mulher", revela. Ela destaca a importância de mulheres em
esportes, buscando independência financeira e enfrentando desafios,
reconhecendo que a luta de gerações passadas pavimentou o caminho para as
discussões atuais sobre feminicídio, etarismo, machismo e igualdade.
Sua carreira profissional é um
mosaico de momentos marcantes. Além dos concursos de beleza e da banda Banana
Split, Adriana brilhou em programas como Fantasia (o primeiro programa
interativo da TV brasileira), A Gazeta Esportiva, Esporte Record,
A Grande Jogada e Supervolley. Mais recentemente, marcou presença
no Domingão do Faustão, um de seus maiores orgulhos. "Trabalhar com
os maiores nomes da História da TV brasileira é motivo de muito orgulho e
gratidão: Silvio Santos, Jô Soares, Hebe Camargo, Gugu Liberato e Fausto
Silva", ressalta. Essa vasta experiência será compartilhada em seu curso
de comunicação, que será lançado em breve.
A Força do Ao Vivo e o
Compromisso Social
Apresentar grandes marcas na
maior emissora do país consolidou a imagem de Adriana como a
"Apresentadora do Corporativo". A habilidade de fazer "Ao
Vivo" com improviso ao lado de Faustão a fez uma autoridade em eventos,
premiações, congressos e workshops para grandes empresas.
Além da carreira profissional,
Adriana Colin é profundamente movida por ações sociais. "Sempre fui movida
por ações que priorizam a ajuda e o servir para um mundo melhor", afirma.
Desde os concursos de Miss, o braço social esteve presente em sua vida.
"Defendo e acho importante colaborar para o bem comum e oportunidades
iguais a todos. Não suporto saber que alguém sofre ou por uma doença ou pela
falta de recursos. Considero urgente a vida e acessibilidade a todos! Fazer o
bem faz bem e o voluntariado é sobre isso!", enfatiza.
O Poder Feminino, a Escola do
Esporte e o Amor Familiar
Adriana Colin celebra o poder
inegável da mulher, a força, a resistência e a capacidade de liderança
feminina em todos os setores da sociedade. "Sim, tivemos que provar e
tiveram que nos aprovar", pontua. A apresentadora expressa sua paixão pela
televisão, "sobretudo usar a minha voz para fomentar recursos e ajudar não
só as mulheres, crianças, mas todas as pessoas a serem mais felizes é o que
mais me realiza e me dá prazer".
O esporte é outra grande escola
em sua vida, sinônimo de "força, garra, disciplina, foco, coragem, o
trabalhar em equipe, as competições, as provas, o vencer limites, o esforço
árduo, a dedicação". Para Adriana, tudo em sua vida foi impulsionado pelo poder
da comunicação, que vai além de "falar bem", alcançando "o
coração das pessoas".
A conexão familiar também é um
pilar importante. Com orgulho, Adriana fala de sua sobrinha, a atriz Letícia
Colin. "Somos família. Nos amamos, respeitamos e 'Lele' é a caçulinha
das sobrinhas", diz. Ela a acompanhou nos primeiros passos da carreira e a
descreve como "a melhor atriz da sua geração e com carreira internacional
por ser muito jovem ainda e já tão premiada". "Sinto muito orgulho!
Estou do lado dela para o que der e vier. E virá ainda muito mais sucesso; ela
tem o 'star quality' sem ser estrela. Simples de alma", declara, revelando
sua "tia babona" interior.
Desafios da TV e um Propósito
Maior
Sobre as mudanças na televisão,
Adriana Colin reconhece os desafios: "Tudo mudou. Hoje concorremos com o
celular, com o digital. Novos tempos: índices menores de audiência e muita
repetição sem o mesmo impacto". Ela sugere que talvez falte "uma
audiência que já não existe mais".
Diante desse cenário, a decisão
de lançar seu curso de comunicação é vista por Adriana como um grande passo.
"Sair da zona de conforto e estudar e continuar aprendendo nos aproxima de
nossos objetivos; afinal tudo é comunicação!", pondera.
A maior inspiração de Adriana
Colin é sua fé em Deus, que a impulsiona a viver com propósito:
"deixar meu legado e dividir tudo o que eu aprendi e dessa forma mudar
para melhor a vida das pessoas". Ajudar e servir, orar e trabalhar são
seus lemas. Entre os "projetos do coração", ela destaca o GRAACC,
a Casa Ronald McDonald Moema, o Centro Cultural - Instituto Marcos
Hacker de Melo e a AACD.
Em entrevista exclusiva ao Blog
Taís Paranhos, Adriana fala de sua trajetória, sua fé e de como se engaja em
questões sociais. Vamos conhecê-la melhor?
Você participou da inauguração
do Centro Cultural do Instituto Marcos Hacker de Melo. Como foi viver esse
momento e qual a importância de espaços como esse para a transformação social?
Me senti honrada e muito
agradecida pela confiança. Participar dessa inauguração, desse momento especial
que ficará marcado na história através do trabalho sério, potente e de tão
forte impacto; realmente foi motivo de muita emoção e alegria. Sou uma grande
admiradora da mulher e empreendedora, Cida Hacker de Melo, fundadora do Centro
Cultural e de desenvolvimento humano do Instituto Marcos Hacker de Melo. Recife
se agiganta e se enche de luz com essa iniciativa que muda a vida de mais de
1.000 famílias resgatando a dignidade e criando oportunidades a muitas pessoas
que muitas vezes são privadas dos seus sonhos. Ter participado desta
inauguração que é um tributo ao legado deixado por Marquinhos, que sempre
priorizou ações com impacto positivo na vida das pessoas com certeza, foi
motivo de grande honra para mim. Visitem o Instituto Marcos Hacker de Melo, não
deixem de conhecer. Só vendo lá para entender a grandeza desse Centro Cultural
e tudo que ele representa.
Sua carreira começou no
universo dos concursos de beleza e da moda. Como essa experiência moldou sua
visão sobre imagem, autoestima e representatividade feminina?
Os concursos de beleza, foram
verdadeiras escolas para mim; me ensinaram a ter disciplina, amor-próprio e
autoestima, coragem e resiliência. Um movimento que sempre priorizou além da
beleza e dos dotes físicos e intelectuais; a empatia, o amor ao próximo e a
ajuda mútua. Foi também um verdadeiro intercâmbio cultural em que aprendi muito
sobre meu país e o mundo. Viajei muito como Miss São Paulo e Vice Miss Brasil,
também como modelo: a moda já havia entrado em minha vida e depois como
cantora, em turnês internacionais.
Aprendi a me comunicar com o mundo, através do meu poder de fala, da minha
imagem, meu discurso, minhas ideias e posicionamento me autoconhecendo e
rompendo barreiras até então intransponíveis por ser mulher; apresentar esporte, almejar vida financeira
independente, não ter filhos, sair da cidade do interior, enfrentar testes e
desafios e me tornando o que sou hoje. Se hoje falamos sobre feminicídio, etarismo,
machismo e igualdade tenho certeza que a conta só fecha quando reconhecemos que
lá atrás, alguém lutou por nós para que chegássemos até aqui.
Você ficou nacionalmente
conhecida como apresentadora do Domingão do Faustão. Que lembranças mais
marcantes guarda dessa fase?
Muitos momentos importantes da minha vida profissional me tornaram
conhecida: O Concurso de Miss Brasil, O Programa Fantasia, primeiro programa
interativo da TV Brasileira, Os programas de Esporte: A Gazeta Esportiva,
Esporte Record, A Grande Jogada e Supervolley; a Girl Band - anos 80/90 Banana
Split, A moda: como modelo e por último o Domingão.
Guardo muitas lembranças: as
melhores de todos esses momentos. Trabalhar com os maiores nomes da História da
TV brasileira é motivo de muito orgulho e gratidão: Silvio Santos, Jô Soares,
Hebe Camargo, Gugu Liberato e Fausto Silva. Por isso, sigo com um propósito
maravilhoso de dividir tudo aquilo que aprendi com esses maiores mestres em 35
anos de Televisão: o meu curso de comunicação que será lançado, em breve.
Após sua saída da TV Globo,
você passou a atuar em eventos corporativos e projetos sociais. O que te
motivou a seguir esse novo caminho?
Sempre fui a “Apresentadora do Corporativo”. Apresentar as grandes
marcas na maior emissora do país só consolidou e ampliou o leque de
oportunidades junto às grandes empresas. O fato do fazer “Ao Vivo” com a
habilidade do improviso ao lado do Faustão, me fez uma autoridade e expert
quando eventos, premiações, congressos, workshops são realizados pelas grandes
marcas nos diferentes setores.
Quanto a projetos sociais
sempre fui movida por ações que priorizam a ajuda e o servir para um mundo
melhor. Desde os concursos de Miss até hoje tenho o braço social muito forte em
mim. Defendo e acho importante colaborar para o bem comum e oportunidades
iguais a todos. Não suporto saber que alguém sofre ou por uma doença ou pela
falta de recursos. Considero urgente a vida e acessibilidade a todos! Fazer o
bem faz bem e o voluntariado é sobre isso!
Em entrevistas, você já falou
sobre o desejo de voltar à televisão com um projeto voltado para empoderamento
feminino. Como seria esse programa ideal?
O poder da mulher é inegável. A força e a resistência são
características muito femininas. A capacidade da liderança feminina em todos os
setores da nossa sociedade é algo comprovado. Sim, tivemos que provar e tiveram
que nos aprovar. Amo a televisão; sobretudo usar a minha voz para fomentar recursos e ajudar
não só as mulheres, crianças mas todas as pessoas a serem mais felizes é o que
mais me realiza e me dá prazer.
Você é formada em Jornalismo e
Educação Física. Como essas duas áreas influenciam sua forma de comunicar e se
conectar com o público?
O esporte é uma grande escola.
Mais uma vez: força, garra, disciplina, foco, coragem, o trabalhar em equipe,
as competições, as provas, o vencer limites, o esforço árduo, a dedicação.
Sempre foi assim na minha vida e em tudo que escolhi. Há uma sinergia em tudo
que escolhi e para tudo isso usei o poder da minha comunicação. Se comunicar
não é apenas a arte de falar bem, mas sim a arte de alcançar o coração das
pessoas.
A sua relação com a sobrinha
Letícia Colin sempre chama atenção pela semelhança e carinho. Como é acompanhar
a trajetória dela na dramaturgia?
Somos família. Nós nos amamos,
respeitamos e “Lele” é a caçulinha das sobrinhas. Sempre muito inteligente,
corajosa e amorosa. A acompanhei na primeira agência, fizemos juntas o primeiro
comercial, a primeira passarela em desfile no shopping. E ela sempre brilhando
e atuando com muito talento. Com certeza é hoje a melhor atriz da sua geração e
com carreira internacional por ser muito jovem ainda e já tão premiada. Sinto
muito orgulho! Estou do lado dela para o que der e vier. E virá ainda muito
mais sucesso; ela tem o “star quality” sem ser estrela. Simples de alma. Sou
coruja, sou tia babona mesmo! Ela é autoral e torna tudo grande e diferente. Ah
e de quebra, um baita ser humano!
O que você acredita que mudou na televisão brasileira desde o tempo em que você
esteve no ar com frequência? E o que ainda precisa mudar?
Tudo mudou. Hoje concorremos
com o celular, com o digital. Novos tempos: índices menores de audiência e
muita repetição sem o mesmo impacto. Talvez falte uma audiência que já não
existe mais.
Como mulher que já transitou
por diferentes áreas — da moda ao jornalismo, da TV ao palco de eventos —, que
conselhos você daria para jovens que sonham com uma carreira na comunicação?
Acho que fazer meu curso já é
uma grande decisão. E falo isso com muita segurança porque sair da zona de
conforto e estudar e continuar aprendendo nos aproxima de nossos objetivos;
afinal tudo é comunicação!
Esteja sempre decidido a
aproveitar as oportunidades. Todo começo é muito desafiador. Nunca desista dos
seus sonhos, daquilo que nasceu para fazer. Quando nasce um sonho, nasce também
a possibilidade de realizá-lo. Primeiro você tem que poder para depois querer.
Então se prepare, estude e não esqueça: para andar mil léguas e necessário dar
o primeiro passo!
Por fim, o que te inspira hoje? Quais são os projetos ou causas que mais tocam o seu coração atualmente?
Minha maior inspiração é minha fé em Deus que faz com que eu tenha fé na
vida e viva com propósito: deixar meu legado e dividir tudo o que eu aprendi e
dessa forma mudar para melhor a vida das pessoas. Isso me impulsiona e me
motiva, fortemente. Ajudar e servir! Orar e trabalhar!
Os projetos do coração: GRAACC
- Casa Ronald McDonald Moema/ CENTRO CULTURAL - INSTITUTO MARCOS HACKER DE MELO
e AACD.
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Adriana Colin - Foto: Adriana Margotto Fotografia |