No coração do Recife Antigo, o palco Frege do festival REC’n’Play 2025 foi tomado por energia, cor e som com a apresentação da banda Caná Caiana 🎤. O grupo multiartístico pernambucano, formado por Glauco Bellardy, Juliana Fontes, Leila Chaves e Victor Chitunda, celebrou dez anos de trajetória com um reencontro marcado por brasilidade, amizade e resistência.
🌱 O nome da banda nasceu do chão: “Caná” vem da cana, do barro, da cor e da força de quem entende que arte é herança. “Queríamos algo que representasse a nossa origem. Está na pele, nas roupas, no som e nas texturas do palco”, contou Leila Chaves, emocionada.
🎼 No repertório, o grupo atravessa gêneros e gerações: MPB, forró, brega e samba se misturam em releituras de Djavan, Gilberto Gil, Geraldo Azevedo e Marília Mendonça, além de composições autorais que refletem um Brasil plural — do batuque à melodia suave.
💬 Para os integrantes, a participação no REC’n’Play foi mais que uma apresentação: foi um gesto simbólico. “É sobre ocupar espaços com propósito e mostrar que há muito sendo criado aqui”, afirmou Glauco. Victor completou: “Nosso som é o retrato de um Brasil que se mistura, que acolhe e que inventa o tempo todo.”
🎤 A banda se recusa a ser rotulada como “regional”. “A música é música em qualquer lugar do mundo. O que muda é o sotaque, o tempero, mas tudo é Brasil”, disse Leila.
👣 Com diferentes trajetórias e influências, os integrantes se reconhecem na diversidade. E é nesse entrelaço que a Caná Caiana se afirma como banda, ideia e movimento.
💪 Ao refletir sobre sua caminhada como mulher na música, Leila deixou um recado tocante: “O conselho que eu daria à Leila de antes é: continue. Porque a gente inspira e se inspira no caminho.”
✨ Caná Caiana é isso: reencontro, travessia e celebração. Uma banda que transforma tempo em ritmo, chão em melodia e memória em canto.
📸 Foto: Eduardo Scofi