Nesta segunda-feira (6), a XV Bienal Internacional do Livro de Pernambuco dá continuidade à sua programação com uma série de encontros que celebram a diversidade cultural e o pensamento crítico. Realizada no Centro de Convenções de Pernambuco, em Olinda, a feira funciona das 9h às 21h e reúne autores, leitores, educadores e artistas em espaços dedicados à literatura, educação e cidadania.
No Espaço Diálogos, os debates começam às 14h com a mesa “Primeira Infância: prioridade absoluta”, conduzida por Diego Maciel, que propõe reflexões sobre políticas públicas e o papel da literatura na formação dos pequenos leitores.
Às 15h, o antropólogo Alexandro Silva de Jesus e o poeta Caio Lima discutem os impactos do Antropoceno sob a perspectiva periférica, na mesa “O Antropoceno do lado de cá”, trazendo à tona questões ambientais e sociais que atravessam o cotidiano das populações marginalizadas.
A partir das 16h, o jornalista José Teles e o produtor cultural Roger de Renor lançam o livro Soparia: de boteco a palco de todos os sons, uma biografia afetiva do icônico bar recifense Soparia. A conversa, mediada por Valentine Herold, promete resgatar memórias da cena musical alternativa da cidade.
Encerrando o dia, das 17h às 20h, acontece a Mesa de Abertura oficial da Bienal, reunindo nomes de destaque da literatura e autoridades culturais para marcar o início da semana de atividades.
Além dos debates, a Bienal oferece programação para todos os públicos nos espaços Café Cordel, Círculo das Ideias, Lugar de Acesso e Bienalzinha, com atividades voltadas especialmente para crianças, jovens e educadores.
A entrada é gratuita, e a expectativa é de que milhares de visitantes circulem pelos corredores da feira ao longo da semana.
