A Feira Nacional de Negócios do Artesanato (Fenearte) chega em 2025 à sua 25ª edição, consolidada como um dos maiores eventos culturais da América Latina. São 25 anos de história conectando tradições, fortalecendo a economia criativa e projetando o talento de artesãos e artistas de todo o Brasil para o mundo.
A celebração deste marco aconteceu com muita emoção em São Conrado, onde representantes do povo, autoridades e artistas se reuniram para homenagear o legado da feira. Em meio a discursos carregados de afeto e lembranças, um momento especial ficou por conta da declamação de um cordel criado exclusivamente para a ocasião.
O cordelista, figura emblemática da literatura popular nordestina, encantou o público ao relembrar as origens da Fenearte, a força dos mestres do artesanato e o papel fundamental da feira na valorização da cultura. Versos cheios de ritmo e memória deram o tom da homenagem:
> “Já faz 25 anos que a feira começou,
> Com arte e poesia Pernambuco abraçou.
> Mostrou artistas brilhantes, unidos de coração,
> Cada um com sua história, seu sonho, sua missão.”
Durante a cerimônia, destacou-se também o reconhecimento ao trabalho do governo estadual, especialmente na expansão de políticas públicas para a cultura. A governadora foi lembrada por fortalecer o espaço dos artesãos — inclusive daqueles que antes expunham nas calçadas — e por transformar a Fenearte numa “porta aberta para o mundo”.
Hoje, o evento é muito mais que uma feira de negócios: é uma casa de janelas escancaradas para o talento, a identidade e a arte do povo. São 12 dias intensos de exposições, oficinas, apresentações e trocas culturais entre criadores de todas as regiões do Brasil e convidados internacionais.
O cordelista também destacou, com versos marcantes, a união de todas as regiões do país nessa grande celebração:
> “Do Norte ao Sul, do Centro ao Litoral,
> O Brasil inteiro celebra o regional.
> E o mundo se encanta, que alegria sem fim:
> É a Fenearte, o orgulho que mora em mim!”
A 25ª Fenearte não é apenas uma festa do artesanato — é um tributo à memória coletiva, à diversidade e à força de um povo que resiste e se reinventa por meio da arte. E como diz o próprio cordel: “Vamos continuar com coisa boa. A cultura não acelera: ela tem seu tempo, seu ritmo. E nós seguimos juntos, fazendo-a crescer cada vez mais.”