quarta-feira, 27 de março de 2024

Calor acentuado pode prejudicar saúde do coração


Segundo a Organização Mundial da Saúde, estima-se que, entre 2030 e 2050, as mudanças climáticas causem um acréscimo de 250 mil mortes por ano, o que inclui os óbitos relacionados com o stress térmico. Esse aumento da temperatura destaca-se como um importante fator de risco cardiovascular, com casos de infarto e acidente vascular cerebral (AVC).

De acordo com o cardiologista e professor Domingos Melo, quando somos expostos a altas temperaturas, o organismo reage e inicia uma série de adaptações para tentar regular a temperatura interna e resfriar. A primeira delas é eliminar o calor por meio do suor. O problema é que o excesso de suor, quando não acompanhado de ingestão adequada de água, pode levar a quadros de desidratação.

Quando estamos expostos a altas temperaturas, nosso corpo busca se adaptar, como um mecanismo de defesa. A elevação da frequência cardíaca e da pressão arterial são alguns dos exemplos, mas há um limite, ficando o organismo desprotegido. Pessoas com comorbidades, idosos e crianças são os mais vulneráveis ao calor, pois possuem menos mecanismos de compensação. 

No dia a dia, as pessoas devem se proteger do sol da forma que for possível, sem esquecer o protetor solar, beber água mesmo sem estar necessariamente com sede, optar por banho frio, buscar sombra, entre outras alternativas para amenizar o calor do período.