quinta-feira, 17 de setembro de 2015

João Bosco comemora 40 anos de carreira

Desde a sua estreia, sob a benção jobiniana, num disco compacto que tinha "Agnus sei" de um lado e "Águas de março" de outro, João Bosco está completando 40 anos de carreira este ano. Como no poema de Drummond, pode-se dizer que ele atinge a marca na seguinte situação: "Quarenta anos e nenhum problema resolvido". Mas muitos problemas colocados com originalidade e maestria. De volta ao Recife na próxima semana, o artista realiza duas noites de shows intimistas no palco do Manhattan Café Theatro, na sexta (25) e sábado (26), a partir das 21h. A abertura da casa fica a cargo dos Garçons Cantores. 
João Bosco estará acompanhado somente do violão e fará uma reflexão e recorrência aos seus 40 anos de carreira “Realizar uma apresentação solo traz a liberdade de mesclar o repertório de acordo com a reação do público”, afirma ele. Ainda, segundo o cantor, os sambas da década de 70, os sucessos românticos dos anos 80/90, como “Memória da Pele”, “Desenho de Giz” e “Papel Machê” são algumas das canções que estarão no setlist, além da parceria em músicas com Aldir Blanc e releituras de grandes artistas brasileiros. 
João Bosco, filho de pai libanês, começou a tocar violão aos doze anos, incentivado pela família que era repleta de músicos. O artista estudou Engenharia Civil na Escola de Minas, em Ouro Preto, Minas Gerais, e ao mesmo tempo, dedicava-se à carreira musical, influenciado por gêneros como jazz e bossa nova e pelo tropicalismo. Em 1967, ao lado de Vinicius de Moraes, compôs algumas de suas primeiras canções, como a “Rosa dos Ventos”. Em 1970, conheceu Aldir Blanc, seu parceiro mais frequente, e compôs mais uma centena de músicas. A primeira gravação de João Bosco foi no disco de bolso do jornal O Pasquim: Agnus Sei (1972). No ano seguinte, selou contrato com a gravadora RCA, lançando o primeiro disco que levava apenas o seu nome.   
O ingresso individual custa, para cada dia, a partir de R$ 120. O Manhattan fica na Rua Francisco da Cunha, 881 - Boa Viagem, Recife - PE. Mais informações pelo fone (81) 3325 – 3372.

Fundo de Quintal: "Só Felicidade"

Fundo de Quintal, o mais premiado e respeitado grupo de samba e pagode da história do País, está circulando pelo país com a turnê “Só Felicidade”, em comemoração aos mais de 35 anos de sucesso na Música Popular Brasileira. Nesta semana, o grupo volta ao Recife com o projeto, que inclui CD/DVD, no palco do Manhattan Café Theatro, nesta sexta (18) e sábado (19), a partir das 21h. Os Garçons Cantores são os responsáveis pela abertura das noites.
No repertório, estarão grandes sucessos como “Lucidez”, “Nosso Grito”, “Frasco Pequeno”, “Fada”, “Chuá Chuá”, “O Show tem que Continuar”, “Parabéns pra Você”, “A Amizade”, “Batucada dos nossos Tantãs”, “E eu não fui Convidado”, “Boca sem Dente”, “Ô Irene”, “Do fundo do nosso Quintal”, “Só pra Contrariar”, “Miudinho, meu Bem”, “Falso Herói”, “Vai Lá Vai Lá” e “Parabéns pra Você”.
O CD e DVD "Só Felicidade" foi gravado após o Carnaval de 2014, e contou com a produção de Rildo Hora e vários convidados. “O projeto tem o ofício de nos entreter com seu canto, seu gingado e sua magia, de reunir em torno de suas vozes a felicidade de ser o samba, de fazê-lo andar com passos firmes em direção a todas as casas, todas as ruas, todas as festas, todas as gentes”, revela Mário Sérgio, vocalista do grupo.  
Fundo de Quintal surgiu a partir do bloco carnavalesco Cacique de Ramos, da cidade do Rio de Janeiro, e tornou-se referência original no sub-gênero pagode. Ele é o berço de diversos artistas, como Jorge Aragão, Sombrinha, Almir Guineto, Arlindo Cruz, Walter Sete Cordas, Cléber Augusto e Neoci e padrinho das gerações de sambistas que vieram depois.Na trajetória do grupo, constam 32 CDs (15 discos de ouro e 4 discos de platina), 3 DVDs, 17 Prêmios da Música Brasileira - Categoria Melhor Grupo de Samba, 4 Edições do Troféu Raça Negra - Categoria Melhor Grupo de Samba e temporadas na Europa, EUA, Japão e África.  
O ingresso individual custa, para cada dia, a partir de R$ 100. O Manhattan fica na Rua Francisco da Cunha, 881 - Boa Viagem, Recife - PE. Mais informações pelo fone (81) 3325 – 3372.

Resgatando cidadania neste sábado

O Projeto Resgatando Cidadania, realizado pela Gerência de Prevenção e Articulação Comunitária – GPAC, da Secretaria de Defesa Social – SDS e parceiros, realiza na manhã deste sábado, 19 de setembro de 2015, mais uma ação de promoção de cidadania. 
Desta vez moradores dos bairros da Imbiribeira e Campo Grande, no Recife e de Caixa D’ Água, em Olinda terão acesso a serviços gratuitos como emissão de documentos, palestras e orientações sobre seus direitos. A ação é promovida todos os sábados e visa facilitar o acesso da população aos serviços oferecidos. 
Em Olinda o trabalho acontece em parceria com o Projeto Olinda em Ação e serão oferecidas emissões de 50 carteiras de identidade pela SDS, além de outros serviços levados pelos demais parceiros da ação. Já nos bairros do Recife será oferecida a emissão de 300 carteiras de identidade. 
Em Campo Grande o Projeto vai acontecer em parceria com o Programa Governo Presente, do Governo do Estado e na Imbiribeira junto com o Programa “É meu Direito”, desenvolvido pelo Núcleo de Prática Jurídica da Faculdade Boa Viagem, e faz parte das atividades da  “Semana de Responsabilidade Social”.

Serviço: Projeto Resgatando Cidadania 
Data: 19 de setembro de 2015 - Sábado 
Hora: Das 8:00 às 12:00 

RECIFE 
Local: NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA  - Faculdade Boa Viagem
Endereço: Rua Arquiteto Luiz Nunes, nº 1274, Imbiribeira   
Fone: (81) 3037.0704
Ponto de Referência: Em frente a GVT ( Na entrada da Lagoa do Araçá)

Local: Escola Municipal Professora Jandira Botelho
Endereço: Rua Farias Neves, s/n, Campo Grande
Referência: Chegando à Praça de Campo Grande, entrar ao lado da Farmácia Cidade - sentido a Beira do Canal


OLINDA

Local: Escola Estadual Coronel Valeriano Eugênio de Melo
Endereço: Rua Francisco Gomes, Caixa D’ Água - Olinda
Referência. Na avenida principal, entrar na rua do mercadinho Caixa D’Água e Igreja Internacional da Graça de Deus.

Secretaria de Defesa Social

Feira de equipamentos para oficinas

Empreendedores e profissionais da área de reparação de veículos, que planejam ter um negócio próprio, podem encontrar na Feira de Tecnologia Automotiva – Autonor 2015 todas as máquinas e equipamentos necessários para montar uma pequena oficina. 
No evento, que está sendo realizada no Centro de Convenções de Pernambuco, até o próximo sábado, estão em exposição não só equipamentos sofisticados e de alto custo, mas também itens mais acessíveis que possibilitam a implantação desde uma simples borracharia, até uma oficina especializada em injeção eletrônica, ou uma codificadora de chaves de ignição para veículos. A variedade de produtos é grande e vai desde um simples macaco jacaré até scanners que identificam na tela de um tablet ou smart phone os problemas do motor.
Um empreendedor interessado em prestar serviço de codificação de chaves, por exemplo, pode começar seu negócio investindo, aproximadamente, R$ 5 mil com os equipamentos básicos, incluindo a o equipamento de codificação de chaves, multímetro e caneta de polaridade. Para o profissional que quer trabalhar com injeção eletrônica, o investimento básico inicial é, em média, de R$ 7 mil, contendo teste de injeção eletrônica, caneta de polaridade, máquina de limpeza de bicos e multímetro.
Segundo João Queiroga, da distribuidora de equipamentos Luviscan, os preços dos equipamentos da indústria automotiva variam por conta dos fabricantes e a variedade de nacionais e importados é gigantesca”, afirma. Em razão disso, a pesquisa é fundamental e, durante a Autonor, isso pode ser feito no pavilhão de exposições onde encontram-se dezenas de expositores das mais diversas marcas.
De acordo com Paulo César, profissional da área que estava visitando a feira, os preços estão bem abaixo do mercado, sua intenção era apenas comprar um compressor, porém, com tantas facilidades, tá difícil segurar o ímpeto em melhorar seus equipamentos de trabalho. “Na crise quem não investe acaba ficando para trás”, destacou Paulo.
Os empreendedores que planejam abrir ou ampliar a sua oficina também encontram na feira o estande do Sebrae (Serviço de Apoio a Micro e Pequena Empresa), no qual os consultores da instituição podem dar orientação sobre a implantação e administração do negócio. Além disso, empresas como a Luviscan também dão treinamento para que o cliente possa usar os equipamentos de forma eficaz. 

Farmácia veterinária interditada em Garanhuns

Durante o período de 3 a 8 de setembro, foi realizada uma ação conjunta da Agência de Defesa e Fiscalização Agropecuária de Pernambuco - Adagro, Vigilância Sanitária-Visa e da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária-Apevisa, para a interdição da Farmácia Veterinária Fofinho, em Garanhuns. 

O estabelecimento estava comercializando produtos com a validade vencida, violada ou ilegível, além de produtos fracionados e sem registro de lote.

Durante a fiscalização foram encontrados carimbos e documentos que comprovavam a fraude que alterava a validade dos produtos. No local foram apreendidos 4.418 itens diferentes. Foram 613 unidades de cosméticos, 398 de remédios terapêuticos, 688 de material hospitalar e aproximadamente duas toneladas de ração para cães, gatos e outras espécies.

A ação foi decorrente de uma denúncia recebida pela Visa e uma ação conjunta foi formada para inspecionar o local. Devido à gravidade dos fatos foi aberto um boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia Civil de Pernambuco (18º Delegacia Seccional de Polícia da cidade de Garanhuns) e também foi encaminhada uma denúncia para o Conselho Regional de Medicina Veterinária de Pernambuco- CRMV-PE, em consequência da negligência do médico veterinário responsável técnico do estabelecimento.


Os produtos apreendidos estão em um depósito que foi interditado, visto que servem como prova das irregularidades praticadas pela farmácia Fofinho.

Imprensa Adagro

Supremo proíbe doações de empresas para campanhas políticas

Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu nesta quinta-feira (17), por 8 votos a 3, declarar inconstitucionais normas que permitem a empresas doar para campanhas eleitorais.
Com isso, perdem validade regras da atual legislação que permitem essas contribuições empresariais em eleições.
Ao final da sessão, o presidente do STF, ministro Ricardo Lewandowski, afirmou que a decisão valerá já a partir das eleições de 2016 e não invalida eleições passadas.
A decisão também dá à presidente Dilma Rousseff respaldo para vetar trecho de uma proposta recém-aprovada pelo Congresso Nacional que permite a doação de empresas para partidos políticos.
Se a nova lei for sancionada sem vetos, outra ação poderá ser apresentada ao STF para invalidar o financiamento político por pessoas jurídicas.
No julgamento, votaram a favor da proibição o relator do caso, Luiz Fux, e os ministros Joaquim Barbosa, Dias Tofffoli e Luís Roberto Barroso (em dezembro de 2013); Marco Aurélio Mello e Ricardo Lewandowski (em abril do ano passado); além de Rosa Weber e Cármen Lúcia, que votaram nesta quinta.

A favor da manutenção das doações por empresas votaram somente Gilmar Mendes (em voto lido nesta quarta), Teori Zavascki, que já havia se manifestado em abril do ano passado, e Celso de Mello.

Na sessão desta quinta, Fux, como relator, relembrou seu entendimento sobre as doações por empresas, argumentando que a proibição levaria à maior igualdade na disputa eleitoral.
"Chegamos a um quadro absolutamente caótico, em que o poder econômico captura de maneira ilícita o poder político", afirmou na sessão.
Rosa Weber, por sua vez, argumentou que a influência do poder econômico compromete a "normalidade e a legitimidade das eleições".
"A influência do poder econômico culmina por transformar o processo eleitoral em jogo político de cartas marcadas, odiosa pantomima que faz do eleitor um fantoche, esboroando a um só tempo a cidadania, a democracia e a soberania popular", afirmou a ministra.
Ao votar, e citando a Constituição, Cármen Lúcia afirmou que o poder emana do povo. "Há uma influência que eu considero contrária à Constituição, é essa influência que desiguala não apenas os candidatos, mas desiguala até dentro dos partidos. Aquele que detém maior soma de recursos, é aquele que tem melhores contatos com empresas e representa esses interesses, e não o interesse de todo o povo, que seria o interesse legitimo", disse.

Apesar de já ter votado, Teori Zavascki complementou seu voto, no sentido de limitar as empresas que poderiam contribuir.
Para ele, deveriam ser impedidas aquelas que possuem contratos com a administração pública. Ele também propôs que, caso pudesse doar, a empresa escolhesse somente um dos candidatos que disputam determinado cargo.

Celso de Mello, o último a votar, entendeu, por sua vez, não haver incompatibilidade com a Constituição a doação por pessoa juridica, desde que não haja abuso de poder econômico.
Entendo que não contraria a Constituição o reconhecimento da possibilidade de pessoas jurídicas de direito privado contribuírem mediante doações para partidos políticos e candidatos, desde que sob sistema de efetivo controle que impeça o abuso do poder econômico", afirmou.
Nesta quarta, em longo voto, o ministro Gilmar Mendes se posicionou contra a proibição, argumentando que ela beneficiaria só o PT, prejudicando a disputa eleitoral. Ele argumentou que as doações privadas viabilizam uma efetiva competição eleitoral no país, já que, para ele, o PT não precisaria mais das contribuições, por ser financiado com desvio de dinheiro público.
Em nota, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinicius Furtado Coêlho, saudou a decisão do Supremo.
“A partir de agora, os mandatos dos políticos pertencerão efetivamente a seus eleitores, e as empresas poderão se dedicar integralmente àquilo que sabem fazer de melhor: gerar empregos para a população”, disse.
Nova lei
Na semana passada, a Câmara dos Deputados aprovou a permissão para que empresas doem a partidos políticos, porém não mais diretamente a candidatos, como atualmente.
Para valer e virar lei, no entanto, a regra ainda depende da sanção da presidente Dilma Rousseff.
A decisão do STF de derrubar as doações por empresas não afeta diretamente a permissão dada pelo Congresso, mas, na prática, deverá invalidá-la no futuro.
Se a permissão dada pelo Legislativo for sancionada por Dilma, bastará que outra ação seja impetrada no STF para derrubá-la com base no novo entendimento do tribunal.
De outro modo, a própria presidente poderá vetar o trecho que permite as doações empresariais, com base no entendimento dos ministros.
Atualmente, o financiamento de campanha no Brasil é público e privado. Políticos e partidos recebem dinheiro do Fundo Partidário (formado por recursos do Orçamento, multas, penalidades e doações) e de pessoas físicas (até o limite de 10% do rendimento) ou de empresas (limitadas a 2% do faturamento bruto do ano anterior ao da eleição).
Portal G1

Egito: brasileiro pode ser condenado à morte

O jovem Lucas Stormoski, de 20 anos, pode ser mais um brasileiro a ser condenado à morte pelo tráfico de drogas. Morador de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, ele foi preso no último dia 10, no Aeroporto Internacional do Cairo, no Egito, com três quilos de cocaína e, pelas leis locais, corre o risco de ser condenado à prisão perpétua ou à morte por enforcamento.
Em entrevista à TV Al Hayah, logo após uma audiência, Lucas disse ter sido enganado pela pessoa que o contratou, que teria prometido que ele ganharia R$ 12 mil. "Ele (contratante) falou que eram uns comprimidos, mas eu não desconfiava que era cocaína, achava que era algum comprimido como o Viagra ou para academia e ele falou que a polícia não faria nada pois era legal. O máximo que fariam era conversar", afirmou.
Lucas esteve acompanhado de um representante do consulado brasileiro no País quando falou na audiência. O jovem disse estar arrependido. "Caí na lábia dele, ele falando que seria fácil e deu no que deu, foi o dinheiro e não se mede as consequências. Jamais queria passar por isso, nunca, sempre estudei, trabalhei e chega uma oferta do nada, não resisti, estava precisando de dinheiro, como todo mundo precisa de dinheiro", afirmou.
O tráfico de drogas é considerado um crime gravíssimo no país, assim como no Paquistão e outros locais de maioria islâmica e geralmente são punidos com a pena de morte.
Lucas também disse que nunca havia saído do país. "Nunca saí do Brasil, só estive no Paraguai e Argentina, que é perto, estou me sentindo um lixo, não tenho o que falar. Não tem coisa pior que ficar em um país do outro lado do mundo, longe de sua casa, sem saber se defender", disse.
No final da entrevista, abalado, o jovem pediu perdão ao pai. "Foi a pior besteira que fiz em minha vida, chega, que eu não aguento mais falar, só quero pedir perdão. Perdão, pai, ele sempre me deu conselhos, fui meio rebelde e agora estou sentindo na pele", concluiu.
Outros dois brasileiros foram executados, ambos na Indonésia, Marco Acher (executado em fevereiro) e Rodrigo Gularte (executado em maio). Os dois haviam sido condenados por tráfico de drogas.
Brasil Post

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Casamento: história derruba argumentos fundamentalistas

Em um post recente, Michael Brown, apresentador do programa de rádio The Line of Fire (a linha de fogo) e presidente do FIRE School Ministry, desafiou Michelangelo Signorile, editor contribuinte do HuffPost Gay Voices, para um debate sobre Kim Davis (foto), a funcionária pública do Estado do Kentucky que se recusou a aceitar o casamento de casais do mesmo sexo alegando que ele contraria suas crenças religiosas.
O desafio de Brown foi lançado depois de Signorile publicar um post no The Huffington Post no qual afirmava: “Não podemos ser reféns do teatro dos extremistas religiosos”. Brown respondeu, escrevendo: “Quem são os extremistas, na realidade? Aqueles que estão convencidos de que um casamento, para ser um casamento, tem de incluir um homem e uma mulher, como tem sido o caso em toda a história registrada, em todas as culturas e países, e em harmonia com as crenças religiosas de bilhões de pessoas, ou aqueles que querem redefini-lo radicalmente?”
O problema da resposta de Brown é que o casamento nem sempre envolveu homens e mulheres e certamente não exige crenças religiosas para ser considerado válido. É simplesmente errado afirmar que o casamento é uma instituição estática que não continua evoluindo de modo extremo ao longo do tempo, ou que o tipo de casamento defendido por pessoas como Brown é o único que jamais existiu na história.
De “casamentos fantasmas” a cerimônias realizadas somente para chegar ao poder, eis aqui apenas algumas maneiras pelas quais o casamento foi redefinido ao longo da história.
Grécia Antiga: casamento é para fazer bebês.
grécia
GIUSEPPE BARTUCCIO VIA GETTY IMAGES
Como muitos governos da antiguidade, Atenas não definia legalmente o casamento de seus cidadãos. Produzir filhos era basicamente a única razão para se juntar – como disse um homem: “Mantemos hetarae (cortesãs) para o prazer, concubinas para o cuidado diário com nossos corpos e esposas para ter filhos legítimos e para a vigilância da nossa casa” – porque o estado controlava a transferência de riquezas por meio da herança.
Era tão importante manter as propriedades na família, escreve Stephanie Coontz, autora de Marriage: A History (casamento: uma história, em tradução livre), que uma menina cujo pai morresse sem deixar um herdeiro homem poderia ser forçada a se casar com o parente mais próximo do sexo masculino, mesmo que para isso fosse obrigada a se divorciar do marido atual.
O casamento nem sequer era considerado a mais ideal das uniões, pelo menos segundo os membros da elite da sociedade. Essa honra cabia às – que rufem os tambores, por favor – parcerias homossexuais, já que não se esperava que homens e mulheres oferecessem realização emocional um para o outro.
Povos indígenas ao redor do mundo: a vida é difícil, então case com quem oferecer mais ajuda.
Em algumas culturas, os homens tinham várias esposas, para que elas pudessem ajudar com todo o trabalho necessário para sustentar a família. As mulheres de Botsuana tinham um ditado: “Sem outras esposas, o trabalho da mulher não acaba nunca”, escreve Coontz. No ambiente árido da Austrália, os aborígenes arranjavam os casamentos das crianças com base no acesso estratégico a terras, para que o clã tivesse comida e água em seus deslocamentos.
Algumas tribos nativas da América do Norte respeitavam os indivíduos de “dois espíritos”, ou que pudessem fazer o trabalho de homens e mulheres. As pessoas de dois espíritos podiam se casar com pessoas do mesmo sexo, pois todas as tarefas domésticas seria realizadas facilmente, tornando o casamento uma questão mais de trabalho que de gênero.
China antiga: por que restringir o casamento aos vivos?
china
BRITTA WENDLAND VIA GETTY IMAGES
Filósofos confucianos argumentavam que os laços familiares mais fortes eram os de pais e filhos, ou entre irmãos, escreve Coontz. Laços maritais ocupavam um distante segundo lugar em relação aos familiares, tanto que um filho poderia ser espancado se tomasse o lado de sua esposa (que era forçada a morar com a família do marido) e não o do pai.
Uma das tradições matrimoniais mais estranhas de todos os tempos sem dúvida é a dos “casamentos fantasmas” . Para evitar que parentes que morreram solteiros ficassem sozinhos na vida além-túmulo, suas famílias os casavam com outros mortos.
Os dois eram unidos numa cerimônia realizada no cemitério, e os sogros mantinham contato depois do casamento. Apesar de proibidos hoje em dia, os casamento fantasmas ainda acontecem no país.
Egito antigo: casamento para ter sangue azul.
Os governantes do império dividido de Alexandre o Grande usavam o casamento como arma política, escreve Coontz. Eles tinham mais de uma esposa, com o objetivo de estabelecer alianças com outros reis. Mas, diferentemente das co-esposas de Botsuana, as co-esposas helênicas tipicamente se odiavam, pois enxergavam ameaças umas nas outras. As crianças conspiravam com suas mães contra as madrastas. Irmãos conspiravam contra irmãos. Para produzir herdeiros que pudessem acabar com qualquer dúvida a respeito da legitimidade, também ocorriam casamentos de irmãos com irmãs.
Nas classes mais baixas, nas quais não havia muita riqueza em jogo, havia mais liberdade na escolha do parceiro. Mas os casamentos ainda eram vistos como contratos comerciais, pois uma vida de solteiro independente era praticamente impossível sem a mão de obra necessária para trabalhar no campo e cuidar da casa. Os escravos, que não tinham casas próprias, eram proibidos de casar.
Roma antiga: vamos usar nossas mulheres como moeda de troca política.
roma
MICHAEL DUVA VIA GETTY IMAGES
O objetivo final de um casamento romano, como em tantas outras culturas, era produzir filhos legítimos. Os homens eram vistos mais como administradores das famílias do que como integrantes delas, escreve Coontz. Para além da necessidade de permissão oficial para se casar com estrangeiros, entretanto, o Estado não estava preocupado com quem se casava com quem.
Governantes entregavam suas próprias mulheres para outros a fim de formar alianças políticas – foi o que fez Marcus Porcius Cato ao se divorciar de sua mulher, Marcia, e arranjar o casamento dela com seu amigo Hortensius. Nem imaginamos como Marcia se sentiu.
Os primeiros cristãos: o sexo marital é um mal necessário.
“Muitos dos primeiros cristãos”, escreve Coontz, “acreditavam que o casamento minava o rigoroso autocontrole necessário para se alcançar a salvação espiritual”. O celibato, portanto, era preferível ao casamento, mas o sexo era tolerado se tivesse como propósito a procriação – desde que você não se casasse com seu primo, primo de segundo grau, madrasta, afilhada, viúva do seu irmão ou tio, ou qualquer mulher a menos de sete graus de separação. (Boa sorte para entender essa regra.)
Europa Medieval: a vida ainda é difícil, e o casamento faz sentido para os negócios.
Para os ricos, o casamento era mais uma vez um acordo político entre duas famílias que desejavam consolidar seus laços e unir seus patrimônios. Rainhas arranjavam casamentos para irmãos, parentes e damas de companhia a fim de criar redes de apoio internacionais. Nos séculos 12 e 13, as pessoas acreditavam que “o amor não consegue exercer suas forças entre duas pessoas casadas”, como escreveu certa vez a condessa de Champagne. Relações adúlteras, por outro lado, eram o ápice do romance.
Para a Igreja Católica, o casamento simplesmente consistia entre um homem, uma mulher, consentimento mútuo, consumação e – muito importante – aprovação dos pais. Os pais tinham tanto controle sobre as negociações de casamento que, em 1413, dois pais de Derbyshire, na Inglaterra, assinaram um contrato no qual o nome da noiva foi deixado em branco, porque o pai não tinha decidido qual das filhas seria a noiva.
Os plebeus usavam o casamento para obter terras, que eram distribuídas aleatoriamente. Era ideal ter vários terrenos contíguos, e a esperança era que sua filha se casasse com o filho do vizinho. Comerciantes e artesãos costumavam casar seus filhos com famílias da mesma área de negócios, para compartilhar recursos.
Século 16: o casamento agora é um sacramento.
século 16 o casamento agora é um sacramento
JULIANN ITTER VIA GETTY IMAGES
Em 1536, a Igreja Católica decretou que o casamento era um ritual sagrado, a ser realizado numa igreja. O assunto já havia sido discutido séculos antes, diz Coontz, mas teria invalidade muitos casamentos, pois na época ninguém se casava na igreja.
Enquanto isso, os protestantes declararam o direito do clero de celebrar casamentos, mas ao mesmo tempo advertiam os noivos a não se amar demais. Muita gente ainda se espantava com o conceito de amor no casamento – um colono da Virgínia escreveu que uma amiga “gostava mais do marido do que a Educação da época permite”. (Mas, sendo justo, demonstrações públicas de afeto são um saco.) Em toda a Europa pré-Industrial, entretanto, o casamento era mais bem descrito como “um repertório de sistemas adaptáveis, não um padrão”, escreve o historiador E.A. Wrigley.
Iluminismo: o amor no casamento também é meio importante.
Pensadores dos salões começaram a ruminar sobre o casamento e decidiram que parceiros apáticos eram uma coisa triste. Dois pombinhos apaixonados deveriam ter a liberdade de escolher com quem se casariam, em vez de deixar a decisão na mão dos pais, elevando a importância do companheirismo e da cooperação. O casamento começou a se tornar a parceria privada que reconhecemos hoje.
Os críticos, é claro, disseram que essa igualdade entre os parceiros era a destruição do casamento como a sociedade o conhecia, pois minava a autoridade do homem que mantinha a solidez do lar. Tolas mulheres!
Era Vitoriana: boas esposas pertencem ao “culto da pureza”.
era vitoriana
ALLAN BAXTER VIA GETTY IMAGES
Quando a rainha Vitória entrou na igreja com um vestido virginalmente branco, ajudou a mudar a percepção das mulheres: em vez de “libidinosas”, elas passaram a ser vistas como inocentes, assexuais. O casamento ideal ocorria entre um homem e uma mulher de morais imaculadas. Quando o sexo passou a ser considerado indecente demais para boas moças – que eram incentivadas a reprimir seus impulsos sexuais --, os homens passaram a sentir menos estresse por causa de suas relações com prostitutas.
Começo do século 20: casais devem ter boas transas.
Os jovens se rebelaram contra seus pais certinhos da era vitoriana exaltando a juventude e o físico – além de se casar por amor, casais ideais também tinham vidas sexuais gratificantes. No final dos anos 1920, escreve Coontz, a intimidade de um casal tinha se tornado mais importante que os laços com os país. Enquanto isso,críticos escreviam colunas em jornais com títulos como “O casamento está falido?” e previam que o foco crescente no sexo levaria ao fim da instituição em menos de 50 anos.
1950: as famílias nucleares são as melhores famílias.
família nucleares
H. ARMSTRONG ROBERTS/CLASSICSTOCK VIA GETTY IMAGES
A era pré-Segunda Guerra Mundial viu uma “febre de casamentos” que resultou numa obsessão com a família nuclear depois do conflito. Os casamentos tipicamente consistiam do homem, que ganhava o pão, da mãe, dona-de-casa, e alguns filhos – e as uniões tinham uma duração como jamais se vira na história. Ainda havia leis, entretanto, proibindo brancos de se casar com negros, mongóis, hindus, indianos, japoneses, chineses ou filipinos. As leis que impediam o casamento de pessoas com problemas mentais continuavam em vigor – e algumas estão em vigor até hoje –, mas em geral deixaram de ser aplicadas a partir da metade do século 20.
Fim do século 20: o casamento é um direito humano.
Grupos feministas lutaram para aliviar a pressão que as mulheres sofriam para arrumar um marido, ajudando a consolidar a ideia de que o casamento é uma parceria entre iguais. O estupro marital passou a ser considerado crime. Estados começaram a repelir leis que impediam certos casamentos – a proibição de casamentos interraciais foi declarada inconstitucional pela Suprema Corte em 1967, e o casamento entre presidiários foi legalizado em 1987 --, e a ideia de um casamento perfeito se torna cada vez mais uma questão comercial – e bilionária.
Em 2001, a Holanda se tornou o primeiro país do mundo a permitir o casamento entre pessoas do mesmo sexo.
E a história continua...
Brasil Post

Setembro verde pela doação de órgãos

A sede do Executivo estadual “vestiu” a camisa da solidariedade em apoio à campanha “Brasil Verde”, que incentiva a doação de órgãos. A fachada do Palácio do Campo das Princesas está iluminada na cor verde, que simboliza a esperança. Neste caso, a esperança por uma nova vida. Promovida pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), a iniciativa celebra a Semana Nacional de Doação de Órgãos e Tecidos, que acontece entre os dias 21 e 27 de setembro. O Palácio segue iluminado até o próximo dia 30. 
Atualmente, Pernambuco contabiliza 1.305 pacientes na lista de espera por transplante. Desse total, mais de 900 aguardam por um rim. O procedimento, entretanto, depende da solidariedade da sociedade. De janeiro a agosto deste ano, foram realizados 868 transplantes em Pernambuco; 5% a menos que no mesmo período do ano passado.
Aqui estão perguntas relacionadas aos transplantes.

Quem pode ser doador de órgãos e tecidos?
Todos podemos ser doadores de órgãos desde que não sejamos portadores de doenças transmissíveis (aids, por exemplo), de infecções graves e de câncer generalizado.
E quem não pode ser doador?
Não podem ser doadores as pessoas com doenças infecciosas incuráveis e câncer generalizado, ou ainda as pessoas com doenças, que pela sua evolução tenham comprometido o estado dos órgãos. Também estão excluídos do direito de doar as pessoas sem identidade, ou menores de 21 anos sem a autorização dos responsáveis.
Quais as partes do corpo que podem ser doadas para transplante?
Os mais freqüentes são: rins, pulmões, coração, fígado, córneas, válvulas cardíacas. Menos freqüente: rim e pâncreas juntos. Fora do Brasil, também são feitos transplantes de estômago e intestino. É possível também transplantar pele e ossos, e até mesmo uma parte completa, como a mão.
Posso doar um dos órgãos duplos (rim, por exemplo) para quem eu quiser?
Pode, em termos. No caso da doação entre vivos, ela pode ser dirigida para um parente até quarto grau.
Existe limite de idade para ser doador ou receptor?
O que determina o uso de partes do corpo para transplante é o seu estado de saúde. Em geral, aceita-se os seguintes limites, em anos: rim (75), fígado (70), coração e pulmão (55), pâncreas (50), válvulas cardíacas (65), córneas (sem limite), pele e ossos (65).
Eu quero ser doador(a). O que devo fazer?
A atitude mais importante é comunicar à família e aos amigos este desejo, pois pela legislação atual todos nós podemos ser doadores, desde que a família autorize a retirada dos órgãos. Por isso, é muito que seus amigos e familiares saibam da sua opção de doar. Use um símbolo (um selo de doador, por exemplo) que indique claramente esta opção em seu documento de identidade.
Quando podemos doar?
A doação de rim, medula óssea ou parte do fígado pode ser feita em vida. Mas em geral nos tornamos doadores quando ocorre a MORTE ENCEFÁLICA. Tipicamente ocorre morte encefálica em pessoas que sofreram um acidente que provocou um dano na cabeça (acidente com carro, moto, quedas, etc.) e continuam com seus outros órgãos em perfeito estado de funcionamento.

Com informações da Secretaria de Imprensa de Pernambuco e do Ministério da Saúde

Transplante de cabeça pode acontecer em 2017

No início do ano, surgiu a informação do cirurgião italiano Sergio Canavero,prometendo o primeiro transplante de cabeça da história. Agora o acontecimento já tem uma data para acontecer: dezembro de 2017. Pelo menos é esta a previsão de Valery Spiridonov, o paciente. A data exata e o local, no entanto, seguem indefinidos.

Aos 30 anos, Spiridonov é portador da Doença de Werdnig-Hoffman, um tipo de atrofia muscular espinhal que resulta em enfraquecimento muscular para o qual ainda não existe nenhum tipo de tratamento conhecido. O cérebro se desenvolve normalmente, porém, o que significa que o paciente tem plena noção dos riscos envolvidos, mas se mostra disposto a enfrentá-los.

Uma equipe de médicos liderada pelo cirurgião italiano Sergio Canavero está planejando o primeiro "transplante de cabeça" da história. O procedimento, que colocará a cabeça de uma pessoa em outro corpo, deve levar 36 horas ao todo, exigindo uma equipe médica de mais de 150 pessoas.

"Segundo os cálculos de Canavero, se tudo der certo, dois anos é o tempo necessário para verificar todos os cálculos científicos e planejar os detalhes do procedimento. Não é uma corrida. Sem dúvida, a cirurgia será feita assim que todos os médicos e especialistas tiverem 99% de certeza de sucesso", contou Spiridonov à agência russa Sputnik.
Procedimento

Durante o procedimento, a cabeça de Spiridonov será resfriada, para desacelerar a taxa de decomposição de suas células. Em seguida, as veias e artérias do pescoço serão ligadas a máquinas que manterão o fluxo de sangue na cabeça durante o transplante. A medula espinhal será então rompida e preparada para encaixe no novo corpo.

Serão utilizadas injeções de polietileno glicol para auxiliar na fusão dos tecidos conjuntivos e células. Por último, os músculos, nervos, artérias e veias da cabeça de Spiridonov serão conectados ao novo corpo. A recuperação pós-operatória deve levar até um ano, segundo os médicos.

Obviamente, a operação apresenta riscos enormes. As dificuldades do procedimento cirúrgico são apenas alguns deles, pois existe também a possibilidade de que o corpo novo rejeite a cabeça. Segundo Arthur Caplan, diretor de ética médica do Langone Medical Centre na Universidade de Nova York, é possível também que o corpo seja "sobrecarregado por novos caminhos e química aos quais não está acostumado e fique louco".

Comentando sobre a operação, o doutor Hunt Batjer, presidente da Associação Americana de Cirurgiões Neurológicos, disse que "não desejaria isso para ninguém" e que "não permitiria que alguém fizesse isso comigo, pois há muitas coisas piores que a morte".

Em 1970, um procedimeno semelhante foi realizado em um macaco. Ele sobreviveu à cirurgia, mas viveu apenas oito dias depois, pois o corpo rejeitou a cabeça. Além disso, a tecnologia da época não permitiu que a nova cabeça se conectasse apropriadamente à nova medula.

Portal UOL - Blog Olhar Digital

Síria: 2 milhões sem escola

O Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) emitiu, na terça-feira (15), alerta sobre a situação da educação infantil na Síria, onde mais de dois milhões de crianças deixaram de frequentar instituições de ensino em função do conflito armado no país, agora em seu quinto ano. Outras 400 mil correm o risco de abandonar a escola.
Segundo o UNICEF, a guerra na Síria forçou ao limite as redes de serviços públicos básicos, como educação. Informações da organização indicam que cinco mil prédios escolares já foram afetados pelos confrontos, tendo sido destruídos, transformados em abrigos para famílias ou convertidos em bases para as forças armadas.
Muitas das escolas remanescentes estão localizadas em áreas de risco e ao menos 20% das crianças sírias tiveram de atravessar linhas de fogo cruzado para realizar suas provas no verão passado. “Mesmo sob as piores circunstâncias, elas continuam pedindo para aprender e voltar para a escola porque elas almejam um futuro melhor e a chance de serem influentes”, afirmou a representante do UNICEF no país, Hanaa Singer.
A agência da ONU tem realizado parcerias com organizações locais para contornar a evasão escolar, distribuindo material didático e desenvolvendo programas de ensino específicos, além de ajudar na reparação de prédios escolares e na construção de salas de aula pré-fabricadas. “Temos todos que investir nas crianças da Síria na medida em que elas são o futuro da Síria e vão ajudar a reconstruir o país quando a paz retornar”, disse Singer.
Unicef

Facebook prepara botão "Não Curti"

Em uma sessão de perguntas e respostas, o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, confirmou nesta terça-feira, 15, que a empresa está desenvolvendo o botão 'não curti' para a rede social.

Segundo ele, a ideia do recurso é permitir que os usuários expressem outras emoções além de "curtir" aos posts que aparecem na página. " Se você compartilha algo que seja triste... então outras pessoas podem não se sentir à vontade 'curtindo' aquele post", disse Zuckerberg.

O CEO da rede social frisou, porém, que não pretende que a nova ferramenta cause discórdia entre os usuários: "Nós não queremos que o Facebook vire um fórum onde as pessoas estão avaliando os posts umas das outras para cima e para baixo (...) Você não gostaria de passar pelo processo de compartilhar um momento importante do seu dia apenas para que alguém avalie negativamente sua postagem", afirmou.


Portal UOL - Olhar Digital