A Agência Estadual de Meio Ambiente (CPRH) concluiu que não há qualquer relação entre a obra de dragagem no canal interno do Porto de Suape e as supostas mortes de cavalos-marinhos, peixes e tartarugas que circulam em vídeos nas redes sociais. A constatação foi feita após cinco vistorias ambientais minuciosas, realizadas com as dragas em operação e também paradas, nos Rios Tatuoca, Massangana e na área portuária 🐢🐟.
📍 As inspeções, que contaram com escutas de pescadores, moradores e mergulhadores da região, não encontraram animais mortos nem alterações visuais na qualidade da água. A documentação será encaminhada ao Ministério Público Federal (MPF).
📹 Apesar dos vídeos divulgados por supostos pescadores, nenhuma das três entidades locais — Colônia Z-8, Associação de Pescadores e Pescadoras Profissionais do Cabo de Santo Agostinho e Associação Quilombola Ilha de Mercês — confirmou ou registrou denúncias junto à CPRH ou à Diretoria de Sustentabilidade de Suape.
💬 “Não tenho nenhum conhecimento sobre morte de peixes, de cavalos-marinhos ou de tartarugas”, afirmou Lailson Evangelista de Souza, presidente da Colônia Z-8.
🤝 Como medida voluntária de responsabilidade social, Suape implementou um plano de assistência aos pescadores durante o período da dragagem, com aporte mensal de R$ 831.864,00. Ao todo, 548 trabalhadores estão sendo beneficiados com auxílio financeiro e cestas de alimentos até janeiro de 2026.
📑 As obras seguem rigoroso processo de licenciamento ambiental, com o Plano de Gestão da Qualidade Ambiental (PGQA), que inclui 15 programas e 14 condicionantes para controle e mitigação de impactos. O diretor de Sustentabilidade de Suape, Carlos Cavalcanti, reforça que os laudos da CPRH comprovam o compromisso da estatal com a sustentabilidade.
🚢 A dragagem é realizada pelo consórcio Van Oord/Jan De Nul, com dragas de última geração equipadas com sistemas de baixa emissão de CO₂, rastreamento via satélite e sensores em tempo real. O investimento total é de R$ 217 milhões, sendo R$ 117 milhões de recursos próprios e R$ 100 milhões do Ministério de Portos e Aeroportos, via PAC 3.
🏅 Suape também investe em pesquisa e já recebeu prêmios internacionais pela atuação ambiental. Entre os projetos apoiados estão o Instituto Hippocampus, que estuda cavalos-marinhos (R$ 300 mil), e o Megamar, da UFRPE, que analisa a fauna marinha (R$ 1,4 milhão).
🌱 A mensagem é clara: sustentabilidade e responsabilidade social caminham juntas no desenvolvimento portuário de Suape.
