Em meio a um debate sobre transformação produtiva e inclusão, o ativista transmasculino Paulo Chateaubriand compartilhou sua vivência dentro do ambiente universitário e destacou os desafios enfrentados por pessoas trans desde a educação básica até o ensino superior.
Fundador do Coletivo Eagles — primeiro time universitário federal voltado ao acesso ao esporte e à educação para públicos interno e externo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) — Paulo também integra a coordenação da ANATRAP (Associação de Travestis e Pessoas Trans de Pernambuco) e do MOVIC (Movimento Independente de Homens Trans e Masculinidades).
Durante sua fala, ele ressaltou que o espaço da educação ainda é um dos mais hostis para a população trans, especialmente nos anos iniciais da formação escolar. “A inclusão muitas vezes é entendida apenas como acesso. Mas é fundamental falarmos também sobre permanência, reconhecimento, respeito e oportunidades reais dentro dessas instituições”, afirmou Chateaubriand
Paulo ainda agradeceu o convite para compor a mesa do evento, destacando a importância de iniciativas que promovam debates plurais e reúnam diferentes vivências para pensar caminhos mais inclusivos e justos.
