Comemorado em 19 de junho, o Dia Nacional do Luto propõe um olhar mais empático e aberto sobre a dor da perda. A data, marcada pela conscientização sobre o luto como parte fundamental da experiência humana, busca romper tabus e incentivar o respeito ao tempo de quem enfrenta a ausência de pessoas queridas.
Embora o luto seja comumente associado à morte de entes próximos, a psicóloga Simône Lira — especialista em luto do Grupo Morada — destaca que ele pode surgir diante de perdas simbólicas, como o fim de um relacionamento, a perda de um lar ou mesmo de um animal de estimação. “Tudo aquilo que carrega afeto e significado pode gerar um processo de luto”, explica.
Para Simône, não existe uma fórmula exata: cada pessoa vivencia o luto de maneira única, influenciada por suas vivências, crenças e contexto. “Oscilar entre momentos de dor e de retomada da vida favorece a elaboração da perda e a adaptação à nova realidade.”
Ela também chama atenção para o chamado "luto não reconhecido", aquele que não recebe validação social. “Negar essas emoções pode intensificar a dor e comprometer o bem-estar da pessoa enlutada”, alerta.
Reconhecer-se como enlutado e buscar apoio especializado quando necessário são atitudes fundamentais, segundo a psicóloga. O acompanhamento profissional pode transformar a dor em um processo de ressignificação e fortalecimento.
O Grupo Morada — que reúne as marcas Morada da Paz, Morada da Paz Essencial e Morada da Paz Pet — atua promovendo acolhimento e orientações a quem enfrenta o luto, reforçando o compromisso com o cuidado emocional em momentos de despedida.
