quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Pernambuco gera menos emprego

O emprego formal em Pernambuco voltou a registrar retração em novembro. Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), no período foram gerados 0,45% de empregos a menos que em outubro, ao totalizar saldo de -6.154 postos, com influência principal das baixas ocorridas no setor de Construção Civil, Agropecuária e Serviços. Com esse resultado, a geração de empregos em Pernambuco em doze meses já é -0,82% menor.
A Região Metropolitana do Recife (RMR) também apresentou saldo negativo de  empregos formais em novembro. Os desligamentos somaram 37.063, enquanto que as admissões totalizaram 32.457, gerando saldo de -4.606 pessoas com empregos, sob o regime de consolidação do trabalho (CLT). Na contramão, o comércio da RMR registrou saldo de 2.756 novos postos de trabalho.
No País, foram geradas 8.381 novas vagas, um crescimento considerado modesto, mas aponta que houve uma situação atípica no mês anterior. A retomada na abertura de vagas foi puxada pelo comércio e pelo Sul do País e pode indicar um volume de desligamentos para dezembro menor que o tradicional. No acumulado do ano, o emprego cresceu 2,31%, representando o acréscimo de 938.043 postos de trabalho. Nos últimos 12 meses, o aumento foi de 430.463 postos de trabalho, correspondendo à elevação de 1,05%.
 PESQUISA MENSAL DO EMPREGO
A taxa de desocupação da  Região Metropolitana do Recife (RMR) ficou estável em novembro. De acordo com a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a desocupação alcançou 6,8%, não apresentando variação estatisticamente significativa tanto na comparação mensal quanto na anual.
Quanto aos empregados por setores, na comparado a novembro de 2013, somente “Serviço Prestados às Empresas”, “Educação, Saúde e Administração Pública” e “Outros Serviços” registraram aumento do número de ocupados na ordem  de 6,8%, 0,8% e 1,5%,respectivamente. No sentido oposto, “Indústria”, “Construção”, “Comércio” e “Serviços Domésticos” registram redução do número de ocupados na ordem de -1,5%, -7,9%, -5,0% e -9,0%,  nessa ordem.
O rendimento médio real dos trabalhadores empregados na RMR caiu 1,4% em relação a outubro, mas cresceu 2,0% no ano, ao alcançar R$ 1.578,00. Já o rendimento dos empregados no setor Militar ou funcionário público estatutário  cresceu 9,1% no ano. Em contrapartida, o rendimento dos que trabalham por conta própria caiu -10,9%, na mesma base de comparação.
Para o conjunto das seis regiões metropolitanas analisadas pela  pesquisa (Belo Horizonte, Porto alegre, São Paulo, Salvador, Recife e  Rio de Janeiro), a taxa de desocupação atingiu 4,8%. O resultado do mês não apresenta variação estaticamente significativa nem em relação a outubro, nem ao ano.
CDL/Recife