Segundo a Secretaria de Segurança Pública, as negociações ainda acontecem para a libertação das cerca de 70 pessoas que permanecem no local, entre elas há dois agentes penitenciários que são mantidos reféns. A entrega de armas e a libertação das pessoas ocorreu em troca da retomada do abastecimento de água, informou a secretaria.
Foram entregues aos negociadores duas escopetas calibre 12, duas pistolas taser, 35 munições e dois carregadores. Os presos atearam fogo em colchões e danificaram janelas e móveis, de acordo com a polícia. A PM disse ainda que eles agrediram agentes penitenciários e mataram um cachorro que auxiliava na segurança do presídio.
Ao todo, três agentes penitenciários tinham sido feitos reféns no início da rebelião, por volta das 14h de ontem. Um deles, porém, foi libertado na manhã de hoje com alguns familiares dos presos. Um negociador da PM, o juiz da vara de execuções, pessoas ligadas a defesa dos direitos humanos e equipes da Companhia de Rádio Patrulha, do CPTran (Policiamento de Trânsito) e Tropa de Choque estão no local.
