domingo, 17 de agosto de 2025

Superintendência do Trabalho em Pernambuco Celebra Mês da Juventude com Certificação de Empresas que Contratam Jovens Aprendizes


Em celebração ao mês da juventude, a Superintendência Regional do Trabalho em Pernambuco (SRTE-PE) realiza a certificação anual do programa Empresa Pro. A iniciativa reconhece estabelecimentos que contratam adolescentes e jovens que estiveram em situação de trabalho infantil, oferecendo-lhes uma nova oportunidade de profissionalização.

O programa, coordenado pelos setores de Combate ao Trabalho Infantil e Inserção de Aprendizes, tem o objetivo de reintegrar esses jovens ao mercado de trabalho de forma digna e segura. As empresas participantes recebem o certificado “Empresa que contribuiu para Proteger, Promover e Profissionalizar Adolescentes e Jovens Egressos do Trabalho Infantil em Pernambuco, ao contratá-los como jovens aprendizes (Empresa PRO)”.

A cerimônia de certificação de 2025, que reconhece as contratações realizadas em 2024, ocorrerá no dia 20 de agosto, às 10h, no auditório da Superintendência Regional do Trabalho, localizado na Av. Agamenon Magalhães, 2000, no Espinheiro, em Recife. Serão certificados 21 estabelecimentos, entre públicos e privados, que empregaram 33 adolescentes retirados do trabalho infantil.

Segundo a auditora Simone Brasil, coordenadora da aprendizagem na SRTE-PE, o programa, que existe desde 2012, já certificou mais de 200 empresas e beneficiou cerca de 400 adolescentes e jovens. "A aprendizagem é a forma mais digna e segura de retirar adolescentes e jovens do trabalho infantil”, afirma.

Apesar dos esforços, ainda há um grande potencial de contratação de aprendizes no país. Dados do Ministério do Trabalho e Emprego de julho de 2025 mostram que, embora o Brasil tivesse potencial para contratar mais de 1,1 milhão de aprendizes, apenas cerca de 648 mil foram empregados, o que representa 58,41% da cota. 

Em Pernambuco, a situação é semelhante: dos 35.690 jovens que poderiam ser aprendizes, apenas 20.288 foram contratados, ou 56,85% da cota mínima. A auditora Simone Brasil destaca que o Estado poderia contratar mais de 107 mil jovens se as empresas cumprissem a cota máxima de 15% de aprendizagem.