segunda-feira, 11 de julho de 2016

Paulo Miklos deixa o Titãs

O músico Paulo Miklos, membro da formação original dos Titãs, anunciou que irá deixar a banda após 35 anos. Segundo um comunicado divulgado pelo grupo, Miklos saiu por razões pessoais e deverá se dedicar a projetos individuais.
O músico vem atuando como ator desde meados do ano 2000 em filmes e na televisão, além de conciliar estas atividades com a agenda da banda. Ao longo do tempo, outros músicos deixaram o grupo, como Charles Gavin, Nando Reis, Ciro Pessoa, André Jung e Arnaldo Antunes,  além de Marcelo Fromer, que morreu em 2001.
"Branco Mello, Sergio Britto e Tony Bellotto prosseguem como Titãs, com o apoio da gravadora Som Livre e de seu imenso público, honrando compromissos assumidos e outros que venham a surgir, fazendo shows com as canções que imortalizaram o grupo e criando novas músicas e projetos", diz trecho da nota divulgada pela banda, considerada uma das mais influentes do rock nacional.
Os Titãs lançaram seu último álbum de estúdio, intitulado "Nheengatu", em 2014. Em 2015, a banda lançou CD e DVD com registros da turnê.

Portal Brasil 247

Theresa May: nova "Dama de Ferro"?

A corrida para substituir o primeiro-ministro britânico David Cameron ganhou uma reviravolta nesta segunda com a desistência da ministra da Energia, Andrea Leadsom. Diante disso, a ministra do Interior, Theresa May, se tornará a primeira mulher a assumir o cargo em 25 anos - ou seja, desde o fim da era Margaret Thatcher, a chamada "Dama de Ferro" que ocupou o cargo na década de 1980.
Segundo anunciado por Cameron, May assumirá o posto na quarta à noite. O premiê comunicou que renunciaria ao cargo logo após o resultado do plesbicito que definiu a saída do Reino Unido da União Europeia. May havia sido uma das escolhidas na semana passada pelos parlamentares do Partido Conservador para concorrer à votação que definiria o novo líder da sigla e, consequentemente, primeiro-ministro. Em pronunciamento em frente ao Parlamento, ela disse estar "honrada" com sua escolha para o posto. Ela prometeu construir um país melhor e fazer do Brexit um "sucesso".

Biografia - Assim como Thatcher, Theresa May vem de uma família de classe média-baixa. Filha de um vigário, nasceu em Sussex (sul da Inglaterra) e foi criada em Oxfordshire, no sudeste do país. Suas duas avós trabalharam como domésticas. Após frequentar escolas públicas, estudou Geografia na universidade, onde conheceu seu marido Philip, com quem é casada até hoje. Os dois não têm filhos.

Antes de iniciar sua vida política, trabalhou no Banco da Inglaterra.Eleita ao Parlamento pela primeira vez em 1997, a futura premiê é foi primeira mulher a assumir a presidência do Partido Conservador, em 2002. Hoje, prestes a completar 60 anos, é uma das pessoas que permaneceu por mais tempo à frente do Ministério do Interior - ocupa o posto desde 2010.
May figura há anos na lista de possíveis líderes do partido. Desde que Cameron anunciou sua renúncia, ela manteve uma clara vantagem na disputa pelo cargo - na primeira etapa da corrida, ganhou 165 votos, mais do que todos os seus adversários juntos. A ministra é considerada uma das figuras mais fortes da política britânica. Durante 17 anos, foi uma das poucas mulheres nos altos escalões dos Conservadores - e ficou conhecida por dizer algumas duras verdades sobre seus colegas.
"Você sabe do que as pessoas nos chamam: 'o partido sórdido'", afirmou a ativistas em 2002, durante uma conferência de 2002. May tem sido elogiada por seu trabalho como ministra. Sua força atingiu novos patamares em 2013, quando conseguiu o que muitos outros antes dela falharam ao tentar: deportar o clérigo radical Abu Qatada.
Apesar disso, seu apelo com o grande público ainda não foi testado, e ela também recebe críticas pelo fracasso do governo britânico ao não cumprir a promessa de manter o número de imigrantes que entram no país abaixo de 100 mil por ano. A ministra ainda foi criticada por propor que o Reino Unido deixe de fazer parte da Convenção Europeia dos Direitos Humanos. No entanto, disse que desistiria da ideia caso se tornasse primeira-ministra, sob o argumento de que não há maioria parlamentar para aprovar a medida.

Brexit - Apesar de ter apoiado a permanência do Reino Unido na União Europeia, May disse que o resultado do plebiscito deve ser respeitado. "Brexit significa Brexit. A campanha foi travada, a votação foi realizada, a participação foi alta e o público deu o seu veredito. Não deve haver tentativas para permanecer dentro da UE, nem tentativas de reintegrá-la pela porta dos fundos ou um segundo plebiscito."

Embora venha disparando falas contundentes sobre o tema nos dias atuais, a ministra manteve um posicionamento discreto durante a campanha, o que amplia sua capacidade de diálogo com os parlamentares pró-saída da UE. O início do processo formal de retirada depende da ativação da Cláusula 50 do Tratado de Lisboa, que desde 2009 funciona como uma espécie de Constituição Europeia. Uma vez que o dispositivo é acionado, um país só pode voltar ao bloco com o aval unânime dos outros membros.
O processo, porém, não é automático - tem de ser negociado com os integrantes. Essa negociação tem prazo máximo de dois anos e o Parlamento Europeu tem poder de veto sobre qualquer novo acordo formalizando o relacionamento entre o Reino Unido e a União Europeia.
Além de ter maior margem de manobra para dialogar com parlamentares, May disse que não ativaria o Artigo 50 antes do fim de 2016, dando tempo para o Reino Unido concluir sua posição de negociação. A futura primeira-ministra também descartou uma eleição geral antes de 2020 ou um orçamento de emergência para o Brexit.

Imigração - Ao falar de seus objetivos nas negociações para saída da UE, May disse que "deve ser uma prioridade permitir que as empresas britânicas façam comércio dentro de um mercado único de bens e serviços, mas também recuperar um maior controle sobre o número de pessoas que estão chegando aqui vindas da Europa."

Segundo a ministra, o status dos cidadãos europeus morando no Reino Unido faria parte de futuras negociações, negando-se a garantir que eles poderão ficar. Apesar da importância do Brexit em sua futura gestão, ela também prometeu um programa radical de reforma social, a fim de promover mobilidade social e dar mais oportunidades aos desfavorecidos.
Brasileiros - A nova premiê defendeu, em 2013, quando já era ministra do Interior, que se passasse a exigir visto dos brasileiros para se entrar no Reino Unido. Na época, segundo Theresa disse em entrevista ao "Financial Times", o Brasil era o único da lista dos 10 países com mais imigrantes ilegais no Reino Unido que não tinha a exigência de visto.
Com informações do Portal UOL e do jornal O Globo - Coluna Lauro Jardim

Movimentos sociais ocupam Incra em Brasília

Movimentos sociais ligados à luta pela reforma agrária e a centrais sindicais ocuparam hoje (11) a sede nacional do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Brasília. Entre as principais reivindicações, eles pedem que o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) seja recriado. O MDA foi extinto e teve suas secretarias incorporadas ao Ministério da Agricultura na reforma ministerial promovida em maio pelo presidente interino Michel Temer.

Segundo a Polícia Militar, cerca de 200 pessoas participam da ocupação, que conta com integrantes de pelo menos 10 movimentos sociais, entre eles o Movimento de Luta pela Terra (MLT), a Central Única dos Trabalhadores (CUT), o Movimento de Resistência Camponesa (MRC) e a Central de Trabalhadoras e Trabalhadores Brasileira (CTB).

Os manifestantes trouxeram colchões, panelas, botijões de gás e alimentos. Segundo os líderes dos movimentos, todos os 21 andares do prédio estão ocupados, incluindo o 18° andar, onde fica o gabinete do presidente do Incra, Leonardo Góes Silva, nomeado há menos de um mês por Temer. A coordenadora nacional do Movimento Social de Luta, Raquel Lima, disse que a ocupação do prédio poderá durar até um mês.

Os manifestantes foram recebidos por representantes da Ouvidoria Agrária Nacional por volta das 9h, mas exigem uma reunião com a diretoria do Incra. Eles pedem melhorias nas política públicas voltadas para os pequenos agricultores e que seja criada uma nova ouvidoria agrária, com mais independência em relação ao governo. A assessoria do Incra informou que, até o momento, não se reuniu com os manifestantes e, portanto, ainda não se posicionou sobre as demandas do movimento.

Agência Brasil

Gays poderão doar sangue na França sob condições

A entrada em vigor de uma autorização para que homossexuais possam doar sangue se não tiverem mantido relações sexuais no último ano foi recebida nesta segunda-feira com ceticismo entre os que defendem o direito deste coletivo.

"É uma pequena mudança positiva, mas as condições demonstram que a discriminação segue vigente, é uma simples fachada. Esperamos que em um futuro as condições sejam iguais", disse o porta-voz da associação Le Refuge, que luta pela igualdade dos homossexuais.
A ministra francesa de Saúde, Marisol Touraine, tinha se comprometido em novembro a modificar a legislação que desde 1983 proibia os homossexuais a doarem sangue pelos riscos de contágio da Aids.O questionário médico feito antes da doação foi modificado e agora as perguntas já não se centram na orientação, mas nos riscos ligados às práticas sexuais.
Deste modo, os homens que tenham tido alguma relação com outros homens poderão doar se o último contato tiver sido há mais de 12 meses. Para a doação de plasma, as autoridades pedem uma abstinência de quatro meses. O Estabelecimento Francês do Sangue (EFS) estima que essa abertura relativa aos homossexuais permitirá conseguir cerca de 20 mil doações suplementares anuais, que se somariam às 3 milhões registradas todos os anos na França.
No Brasil ainda não é permitida a doação de sangue por homossexuais.
Portal G1

Nota de Repúdio ao desmonte social do CEDCA-PE

Os representantes da sociedade civil do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente de Pernambuco - CEDCA/PE publicaram uma nota de repúdio ao que eles chamam de "desmonte da política de assistência social no Estado". Eles denunciam o fechamento de 13 centros regionais de referência especializados de Assistência Social sem apresentar planos alternativos de suporte a mais de 60 cidades que dependem exclusivamente desses centros para atendimento a crianças e jovens em situação de violência. A seguir, íntegra da nota de repúdio assinada por várias entidades da sociedade civil organizada:

  
NOTA PÚBLICA DA SOCIEDADE CIVIL DO CEDCA/PE  
  
“Repúdio ao Desmonte da Política de Assistência Social no 
Estado de Pernambuco”  
  
 A representação da Sociedade Civil no Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente de Pernambuco– CEDECA/PE, órgão deliberativo, que tem como competência, conforme exposto no artigo 1º, inciso I, da Lei nº 10.486 de 17 de setembro de 1990, “Formular a política de atendimento à criança e ao adolescente, coordenar, controlar e fiscalizar a sua execução” vem a público denunciar e manifestar seu repudio ao desmonte da política de assistência social no estado de Pernambuco.  

  A Assistência Social é reconhecida como política pública pela Constituição Federal, sendo direito do cidadão e dever do estado, destinada a toda e qualquer pessoa que dela necessita ou vier a necessitar. No entanto nos últimos anos o Governo do Estado de Pernambucopor meio da Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude, vem realizando um verdadeiro desmonte na Gestão Estadual da Política Estadual da Assistência Social ao tempo em que não cumpri os marcos legais da Assistência Social (Lei Federal 8.742/93 – Lei Orgânica da Assistência Social; NOB-SUAS/2012; Resoluções dos Conselhos de Assistência Social e Pactuações das Comissões Intergestores Tripartite e Bipartite/PE). Sabendo de que com o principio constitucional da descentralização politico-administrativa estas ações prejudicam diretamente os Serviços e Benefícios ofertados aos/as usuários/as desta política.  

 A Comissão Intergestores Bipartite da Assistência Social de Pernambuco (CIB/PE) pactuou novo modelo de regionalização para os Equipamentos da Proteção Social Especial de Média Complexidade – CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), como também cofinanciamento para implantação dos equipamentos na maioria dos municípios de pequeno porte I que não possuem o equipamento.   

Contudo, em junho/16, a Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude de Pernambuco, fechou abruptamente 13 unidades de CREAS regionais sem, cumprir pactuação da CIB e deliberação do CEAS/PE (Conselho Estadual de Assistência Social de Pernambuco), que deveria a partir da implantação dos CREAS municipais  permanecer com 03 equipamentos regionalizados. Como também sem apresentar qualquer plano alternativo que desse suporte a mais de 60 municípios que dependem exclusivamente desses serviços para atendimento de pessoas vítimas de violências, dentre sua maior demanda crianças e adolescentes.  

 Vale destacar as notícias na mídia estadual que veicularam reportagens onde noticiavam que as Unidades de Acolhimento Institucional para crianças e adolescentes em medidas protetivas, mantidas pelo governo do Estado sob a responsabilidade da Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude, estavam faltando alimento para as crianças e atendiam de forma bastante precarizada, um total desrespeito a atenção prioritária a crianças e adolescentes.  

 Somando a esses fatos, o não repasse por parte do Governo do Estado ao Fundo Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente - FEDCA, como também ao Fundo Estadual de Assistência Social-FEAS, tem prejudicado dezenas de municípios que foram obrigados a paralisar a execução de diversos equipamentos e serviços da assistência social, dentre eles CRAS, CREAS, Centros de Juventude, Centros de Convivência, dentre outros, inclusive os que ofertam medidas socioeducativas em meio aberto, sendo um caminho de atendimento para a qualificação do processo de ressocialização dos adolescentes em conflito com a lei e medidas protetivas de acolhimento institucional.  

 Sendo assim, as instituições que compõe a Sociedade Civil do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente de Pernambuco (CEDCA/PEvem externar sua indignação e cobrar um posicionamento do Governador do Estado Paulo Câmara para o cumprimento da lei e o restabelecimento da política de assistência social no estado.  
  
Recife, 08/07/2016  
  

Centro Diocesano de Apoio ao Pequeno Produtor CEDAPP – Pesqueira  
Associação de Desenvolvimento de Assistência Social de Itaquitinga – Itaquitinga  
Gabinete de Assessoria Jurídica ás Organizações Populares – GAJOP – Recife  
Centro Dom Helder Câmara de Estudos e Ação Social – CENDHEC - Recife  
Inspetoria Salesiana do Nordeste – Recife  
Centro de Integração Empresa Escola de Pernambuco – CIEE – Recife  
Associação de Karate Goju Tyu de Pernambuco – AKGPEExu.  
  


Colégio de Aplicação terá sistema de cotas

O Colégio de Aplicação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) agora tem regime de cotas. Na seleção, marcada para 13 de novembro deste ano, a instituição de ensino vai reservar 50% das vagas para crianças que estudaram todo o Ensino Fundamental I (do 1ª ao 5ª ano) em escolas das redes públicas.
O novo sistema de cotas foi aprovado pelo Conselho Coordenador de Ensino, Pesquisa e Extensão da UFPE (CCEPE), em reunião realizada na sexta-feira (8). A Resolução que estabelece o novo método de seleção será publicada no Boletim Oficial da UFPE ainda nesta semana.
A mudança atende a uma antiga demanda  da comunidade acadêmica. Assim,  30 das 60 vagas ficam para a rede pública. Todos os demais critérios para ingresso na instituição serão mantidos. Serão aplicadas provas de matemática, língua portuguesa e produção textual.
Só  pode se candidatar quem estiver cursando o 5º ano do Ensino Fundamental I  ou a 4ª série do Ensino Fundamental . O candidato deve ter idade máxima de 12 anos completos até 31 de dezembro do ano letivo em que cursa a série exigida.
E, caso não haja procura ou aprovação suficiente para preenchimento das 30 vagas destinadas aos candidatos cotistas, essas vagas serão transferidas automaticamente para a seleção dos candidatos da livre concorrência.
O período de inscrição para a seleção do ano letivo de 2017 será de 15 de agosto a 15 de setembro deste ano. A inscrição deverá ser feita no site, com emissão de boleto para pagamento da Guia de Recolhimento da União, exclusivamente nas agências do Banco do Brasil.
Portal G1

Por que estive ausente?

Por mais de três meses estive ausente daqui por estar dedicada às minhas atividades acadêmicas. Quem me acompanha sabe que estou fazendo Mestrado em Extensão Rural e Desenvolvimento Local pela UFRPE e recentemente fiz a qualificação (uma pré-banca para a defesa da dissertação, prevista para fevereiro de 2017). Além disso, sou professora da Faculdade Fama, onde atuo na graduação e na pós-graduação. 

Por conta disso, não gostaria de fazer nada a toque de caixa, à meia-boca, pois prezo pela qualidade de meu trabalho. Por isso a ausência. Mas agora estou de volta e agradeço sempre aos amigos que nos acompanham.

domingo, 3 de julho de 2016